Com ciência de alto nível, transferência de tecnologia e difusão de conhecimento, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP propõem revisão de velhos modos de produção acadêmica (foto: Miguel Boyayan)

Um sopro de renovação
18 de maio de 2007

Com ciência de alto nível, transferência de tecnologia e difusão de conhecimento, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP propõem revisão de velhos modos de produção acadêmica

Um sopro de renovação

Com ciência de alto nível, transferência de tecnologia e difusão de conhecimento, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP propõem revisão de velhos modos de produção acadêmica

18 de maio de 2007

Com ciência de alto nível, transferência de tecnologia e difusão de conhecimento, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP propõem revisão de velhos modos de produção acadêmica (foto: Miguel Boyayan)

 

Revista Pesquisa FAPESP – Nos últimos dias de abril, parecia inevitável a referência imediata ao Centro de Terapia Celular (CTC), à interrogação sobre o acerto estratégico do programa dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão, os Cepids, criado sete anos antes pela FAPESP.

Esse centro comandado desde 2000 por Marco Antonio Zago, instalado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, acabara de obter, como observou o diretor científico da Fundação, Carlos Henrique de Brito Cruz, "resultados de enorme impacto no tratamento de diabetes juvenil, publicados em abril de 2007 no Jama", o Journal of the American Medical Association.

Conduzido com sucesso por uma equipe de pesquisadores coordenada por Júlio Voltarelli, o experimento envolvendo células-tronco, que valeu grande repercussão e polêmica internacionais entre os especialistas da área, está relatado em detalhes na reportagem de capa da Pesquisa FAPESP de maio, edição 135.

Talvez se a pergunta a respeito do trajeto até aqui cumprido pelos Cepids tivesse sido feita entre novembro e dezembro de 2006, a citação obrigatória para apresentar um indicador de sucesso do programa naquele momento fosse do Núcleo de Estudos da Violência (NEV). A ONU acabara de apresentar ao mundo um relatório sem precedentes, por sua abordagem metodológica e por sua abrangência, sobre a violência contra a infância em todo o planeta, elaborado sob a coordenação do sociólogo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.

Na introdução do pesado volume, o pesquisador da USP, nomeado pelo ex-secretário-geral Kofi Annan, expert independente das Nações Unidas, rendia tributo à larga experiência científica do NEV em estudos sobre a violência, que lhe permitira desenvolver uma metodologia consistente o suficiente para, ao ser usada em larga escala em um gigantesco estudo internacional, revelar, como nunca antes se conseguira, as múltiplas, perversas e às vezes silenciosas faces da violência exercida contra crianças e adolescentes praticamente em todos os países do mundo. Registre-se que o NEV, de que Pinheiro foi fundador em 1987, juntamente com o sociólogo Sérgio Adorno, já existia há 13 anos quando se tornou um dos Cepids.

Clique aqui para ler suplemento especial de Pesquisa FAPESP sobre os Cepids da FAPESP.

Assinaturas, renovação e mudança de endereço: (11) 3038-1434, (11) 3038-1418 (fax) ou fapesp@teletarget.com.br


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.