Estudo apresentado nos Estados Unidos aponta que indivíduos que sofrem de insônia podem estar mais propensos a desenvolver sintomas depressivos
(foto: Stela Murgel/Unifesp)
Estudo apresentado nos Estados Unidos aponta que indivíduos que sofrem de insônia podem estar mais propensos a desenvolver sintomas depressivos
Estudo apresentado nos Estados Unidos aponta que indivíduos que sofrem de insônia podem estar mais propensos a desenvolver sintomas depressivos
Estudo apresentado nos Estados Unidos aponta que indivíduos que sofrem de insônia podem estar mais propensos a desenvolver sintomas depressivos
(foto: Stela Murgel/Unifesp)
A pesquisa foi feita nos Estados Unidos e apresentada na segunda-feira (20/6), na Reunião Anual das Sociedades do Sono (APSS), em Denver.
Nos últimos anos, estudos estabeleceram uma relação entre insônia e depressão, mas não conseguiram determinar qual viria primeiro. Muitos acreditavam que a primeira seria causada pela segunda, mas novos medicamentos se mostraram eficientes no tratamento da depressão, mas não no da falta de sono.
O estudo apresentado na APSS é o primeiro a estabelecer que a insônia ajuda a prolongar períodos de tristeza, de falta de esperança e de perda de interesse em atividades cotidianas, indicadores que caracterizam a depressão, dificultando a recuperação dessa.
O estudo verificou que pacientes com insônia são 11 vezes mais propensos a entrar em depressão em um período de seis meses do que os que dormem sem problemas. Além disso, têm 17 vezes mais chances de continuar doentes após um ano.
A pesquisa foi feita com dados do Projeto Impacto, que avaliou 1,8 mil homens e mulheres norte-americanos. "Os resultados são especialmente significativos, uma vez que sugerem que o tratamento da insônia pode auxiliar na recuperação da depressão", disse Michael Perlis, diretor do Laboratório de Neurofisiologia da Universidade de Rochester e um dos cientistas responsáveis pelo estudo, em comunicado da instituição.
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