Novo estudo revela a ligação entre a mutação de um gene que codifica a proteína filamina B e quatro doenças esqueléticas raras
Estudo publicado na revista Nature Genetics por um grupo de 25 cientistas – dois do Brasil – revela a ligação entre a mutação de um gene que codifica a proteína filamina B e quatro doenças esqueléticas raras
Estudo publicado na revista Nature Genetics por um grupo de 25 cientistas – dois do Brasil – revela a ligação entre a mutação de um gene que codifica a proteína filamina B e quatro doenças esqueléticas raras
Novo estudo revela a ligação entre a mutação de um gene que codifica a proteína filamina B e quatro doenças esqueléticas raras
O motivo da afirmação do cientista norte-americano é principalmente um artigo que saiu na edição de abril da revista Nature Genetics. O estudo Mutations in the gene encoding filamin B disrupt vertebral segmentation, joint formation and skeletogenesis, publicado ao lado de um comentário crítico de Biesecker, mostra que a mutação em um único gene pode resultar em até quatro tipos de doenças.
No caso específico, o grupo de pesquisadores – entre os quais dois brasileiros, Chong Ae Kim (da Universidade de São Paulo) e Carlos Steiner (da Unicamp) – encontrou uma ligação direta entre uma mutação em um gene que codifica a proteína filamina B e quatro doenças raras que afetam o sistema esquelético de recém-nascidos. O gene está localizado no par cromossômico número três. A proteína estudada é uma das responsáveis pela formação do esqueleto no ser humano.
A sinostose espondilocarpotársica é uma das doenças relacionadas com a mutação do gene que sintetiza a filamina B. Os principais sintomas da disfunção é a fusão dos ossos da coluna. A conseqüência mais imediata do problema é o mal funcionamento dos pulmões.
A atelosteogênese tipo I e II e a síndrome de Larsen também podem surgir em decorrência de problemas genéticos. Em todos os casos a criança, seja no útero da mãe ou logo após o nascimento, sofre sérios riscos de morte.
Segundo Biesecker, além de a descoberta abrir novos caminhos no campo da medicina genética, ela também revelou uma nova forma de se fazer esse tipo de ciência. O cientista destacou que o grupo de 25 pessoas aliou, com bastante precisão, resultados científicos com dados obtidos nas clínicas dos médicos.
"Esse é o futuro da pesquisa em genética humana. Cientistas que trabalharem isolados, com a análise de um ou poucos fenótipos, vão ter menos sucesso em conhecer com profundidade a etiologia de doenças como essas", afirmou o cientista do Instituto de Pesquisa do Genoma Humano dos Estados Unidos.
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