Conceito de "TV-learning" é discutido pelo inglês Paul Bacsich, assessor técnico da Comunidade Européia, em evento promovido pela Escola do Futuro da USP no auditório da FAPESP
Conceito de "TV-learning" é discutido pelo inglês Paul Bacsich, assessor técnico da Comunidade Européia, em evento promovido pela Escola do Futuro da USP no auditório da FAPESP
Agência FAPESP - A discussão dos caminhos das novas tecnologias em televisão digital e educação à distância, desenvolvidas em universidades de países como Austrália, Canadá, China, Estados Unidos, México e Tailândia, foi o principal foco da palestra do assessor técnico do governo da Inglaterra e da Comunidade Européia, o inglês Paul Bacsich, na sede da FAPESP, sexta-feira (15/8).
Bacsich, que também é diretor de projetos especiais da UKeU (The UK e-University), falou sobre "Os impactos das universidades virtuais globais" para uma platéia que reunia especialistas em educação e comunicação, em encontro organizado pelo Laboratório Avançado de Produção Interativa em Multimeios: TV Digital e Internet (LabITV), da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP).
"Um grupo de empresas privadas e universidades européias vem adaptando as ferramentas de e-learning para a era da TV digital. Tratam-se de pesquisas sobre o que chamamos de TV-learning, que, inclusive, já vêm sendo desenvolvidas no Brasil pela Escola do Futuro", disse Bacsich.
Para o especialista inglês, é preciso que se tenha um amplo espaço de discussão dentro do ambiente acadêmico sobre a televisão digital e todas as vantagens que a tecnologia oferece. "O ideal seria que todas as universidades pudessem trabalhar juntas, num consórcio global com informações controladas por meio de um sistema de comunicação homogêneo", disse.
Segundo Bacsich, ainda não existe um consórcio internacional consistente, envolvendo vários países, para tratar especificamente da convergência entre TV digital e ensino à distância. "Existem modelos independentes de plataformas educativas de e-learning. O que falta é a união desses conceitos em regras de funcionamento, num conselho único que possa agregar os países envolvidos com tais estudos", disse.
Ele acredita que existem algumas variáveis que possivelmente possam estar impedindo a criação de um consórcio internacional. "Há algumas considerações éticas, por exemplo, que estão inibindo as pesquisas desenvolvidas, atrapalhando a avaliação de seus resultados", disse.
Mais informações sobre os projetos desenvolvidos na UK e-University podem ser obtidas pelo site www.ukeu.com.
Escola do Futuro: www.futuro.usp.br.
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