Trigo polivalente

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Depois do gene VRN1, agora os cientistas da Universidade da Califórnia, em Davis, conseguiram isolar e clonar o gene VRN2. As duas estruturas genéticas, segundo estudo publicado na edição desta sexta-feira (12/3) da revista Science, apresentam um papel fundamental no controle do processo chamado de vernalização, a exposição a baixas temperaturas que desencadeia o fenômeno da floração. 

"Durante os dez mil anos de domesticação do trigo, esses dois genes sofreram várias mutações", explica o argentino Jorge Dubcovsky, principal autor do trabalho. "Em nossas pesquisas, estamos conseguindo caracterizar essas mutações e estudar os efeitos na adaptabilidade do trigo aos mais diversos ambientes."

Os pesquisadores conseguiram identificar, por exemplo, que mutações em ambos os genes estudados provocam o surgimento do chamado milho de primavera. Nesse caso, não existe a necessidade de baixas temperaturas para desencadear o processo de florescimento.

O desenvolvimento de variações de trigo adaptadas aos mais diferentes tipos de clima tem uma vantagem muito grande do ponto de vista da melhoria da produção de determinadas safras, lembram os cientistas. Por isso, flexibilizar a vernalização é o grande objetivo do grupo.

O trigo, segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), representa 23% dos alimentos disponíveis em todo o mundo. Com base nas pesquisas genéticas já realizadas, o time liderado por Dubcovsky, em conjunto com o Centro Regional de Pesquisa do Oeste, em Albany, Califórnia, desenvolveu uma variedade transgênica de trigo que floresce 42 dias antes da linhagem comum.  

A intenção do grupo, agora, é ampliar os estudos genéticos feitos com trigo para variações de arroz e sorgo.

<b>Agência FAPESP</b> - Depois do gene VRN1, agora os cientistas da Universidade da Califórnia, em Davis, conseguiram isolar e clonar o gene VRN2. As duas estruturas genéticas, segundo estudo publicado na edição desta sexta-feira (12/3) da revista <i>Science</i>, apresentam um papel fundamental no controle do processo chamado de vernalização, a exposição a baixas temperaturas que desencadeia o fenômeno da floração. 
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"Durante os dez mil anos de domesticação do trigo, esses dois genes sofreram várias mutações", explica o argentino Jorge Dubcovsky, principal autor do trabalho. "Em nossas pesquisas, estamos conseguindo caracterizar essas mutações e estudar os efeitos na adaptabilidade do trigo aos mais diversos ambientes."
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Os pesquisadores conseguiram identificar, por exemplo, que mutações em ambos os genes estudados provocam o surgimento do chamado milho de primavera. Nesse caso, não existe a necessidade de baixas temperaturas para desencadear o processo de florescimento.
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O desenvolvimento de variações de trigo adaptadas aos mais diferentes tipos de clima tem uma vantagem muito grande do ponto de vista da melhoria da produção de determinadas safras, lembram os cientistas. Por isso, flexibilizar a vernalização é o grande objetivo do grupo.
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O trigo, segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO), representa 23% dos alimentos disponíveis em todo o mundo. Com base nas pesquisas genéticas já realizadas, o time liderado por Dubcovsky, em conjunto com o Centro Regional de Pesquisa do Oeste, em Albany, Califórnia, desenvolveu uma variedade transgênica de trigo que floresce 42 dias antes da linhagem comum.  
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A intenção do grupo, agora, é ampliar os estudos genéticos feitos com trigo para variações de arroz e sorgo.
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