Pesquisa desenvolvida no Centrinho da USP de Bauru (SP) se destacou na premiação da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia com estudo sobre fissura labiopalatina (imagem: divulgação

Trabalho com bolsa da FAPESP conquista primeiro lugar no Prêmio Tese SBFa
08 de janeiro de 2021

Pesquisa desenvolvida no Centrinho da USP de Bauru (SP) se destacou na premiação da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia com estudo sobre fissura labiopalatina

Trabalho com bolsa da FAPESP conquista primeiro lugar no Prêmio Tese SBFa

Pesquisa desenvolvida no Centrinho da USP de Bauru (SP) se destacou na premiação da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia com estudo sobre fissura labiopalatina

08 de janeiro de 2021

Pesquisa desenvolvida no Centrinho da USP de Bauru (SP) se destacou na premiação da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia com estudo sobre fissura labiopalatina (imagem: divulgação

 

Agência FAPESP * – Uma tese de doutorado defendida no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru, conquistou o primeiro lugar do Prêmio Tese SBFa, concedido pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa).

Intitulada “Elaboração de dois instrumentos para predizer o fechamento velofaríngeo com base nas características de fala e sua correspondência com as dimensões do orifício velofaríngeo”, a tese vencedora é de autoria de Rafaeli Higa Scarmagnani, sob a orientação da fonoaudióloga Renata Paciello Yamashita, do HRAC-USP.

A tese contou com bolsa da FAPESP e estudou indivíduos com fissura labiopalatina, que podem apresentar alterações de fala específicas, como hipernasalidade e articulações compensatórias. As alterações ocorrem por causa da disfunção velofaríngea, condição que impede o movimento sincronizado de estruturas como o palato mole e as paredes laterais e posterior da faringe e a adequada.

Yamashita afirmou à Assessoria de Imprensa do HRAC que a identificação dos sintomas de fala característicos da disfunção velofaríngea deve ser feita por meio de avaliação perceptivo-auditiva combinada com avaliações instrumentais.

“A proposta foi elaborar uma ferramenta para predizer o fechamento velofaríngeo com base na correspondência entre as características perceptivas da fala e a medida do orifício velofaríngeo determinada pela avaliação instrumental objetiva. A ideia principal foi contribuir para que o profissional que não tem acesso à avaliação instrumental possa estimar o fechamento velofaríngeo com base, exclusivamente, nas características perceptivas da fala”, explicou Scarmagnani.

Os trabalhos premiados pela SBFa foram anunciados pela organização do 28º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, em outubro de 2020. Ao todo, foram mais de 1.500 trabalhos inscritos, de todas as áreas da fonoaudiologia.

A lista completa dos trabalhos que participaram e receberam menção honrosa está disponível no site da premiação.

*Com informações da Assessoria de Imprensa do HRAC-USP.
 

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