Unicamp e Immunoassay assinam contrato para comercializar tecnologia de detecção de parasitoses intestinais. Produto já está sendo distribuído para hospitais e laboratórios de análises clínicas (foto: divulgação)

TF-Test chega ao mercado
13 de novembro de 2008

Unicamp e Immunoassay assinam contrato para comercializar tecnologia de detecção de parasitoses intestinais. Produto já está sendo distribuído para hospitais e laboratórios de análises clínicas

TF-Test chega ao mercado

Unicamp e Immunoassay assinam contrato para comercializar tecnologia de detecção de parasitoses intestinais. Produto já está sendo distribuído para hospitais e laboratórios de análises clínicas

13 de novembro de 2008

Unicamp e Immunoassay assinam contrato para comercializar tecnologia de detecção de parasitoses intestinais. Produto já está sendo distribuído para hospitais e laboratórios de análises clínicas (foto: divulgação)

 

Agência FAPESP – A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Immunoassay, empresa de material hospitalar e laboratorial, assinam nesta quinta-feira (13/11), às 10 horas, em Campinas (SP), contrato para a exploração comercial de uma tecnologia de exame parasitológico de fezes desenvolvida na empresa.

A novidade deverá contribuir para o combate das parasitoses intestinais no homem, um dos problemas mais freqüentes da saúde pública, principalmente em regiões tropicais.

Batizado de TF-Test (Three Fecal Test, na sigla em inglês), o produto oriundo da tecnologia já está sendo produzido e distribuído para vários hospitais e laboratórios de análises clínicas, entre os quais o Hospital Albert Einstein, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O desenvolvimento do TF-Test contou com apoio da FAPESP ao projeto Desenvolvimento de Novos Kits Destinados ao Diagnóstico de Parasitoses Intestinaisem Amostras Fecais por meio do programa Pesquisa Inovativa na Pequena e Micro-Empresa (PIPE). A articulação do convênio foi realizada pela Inova Unicamp, a agência de inovação da universidade.

O produto, que é abrangente para todas as espécies parasitárias e tem alta sensibilidade diagnóstica, inclui um kit com um tubo coletor-usuário e um kit para o laboratório, constituído por um tubo de centrifugação e um conjunto de filtros contendo duas telas metálicas.

Segundo Sumie Hoshino Shimizu, professora aposentada da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do projeto, a vantagem dessa técnica é concentrar as amostras, fazendo o diagnóstico mesmo nos casos mais difíceis, em que o indivíduo apresenta baixo grau de infestação. "Nos testes tradicionais, muitos casos dão resultados negativos falsos", disse à revista Pesquisa FAPESP.

Os tubos de coleta do teste contêm conservantes que preservam a amostra fecal em condições de análise até 30 dias, sem necessidade de refrigeração. A porcentagem de acerto do produto é de 96,8%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que existam mais de 3,5 bilhões de pessoas infectadas com alguma espécie de parasita intestinal, além de que as doenças infecciosas e parasitárias figuram entre as principais causas de morte, sendo responsável por 2 milhões a 3 milhões de óbitos por ano em todo o mundo.

 

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