Língua eletrônica para avaliar atributos de bebidas e analisador de alimentos que detecta impurezas em café são alguns dos novos produtos licenciados pela Embrapa (foto: Eduardo Cesar)

Texturas e sabores
11 de janeiro de 2006

Língua eletrônica para avaliar atributos de bebidas e analisador de alimentos que detecta impurezas em café são alguns dos novos produtos licenciados pela Embrapa. Leia em reportagem da revista Pesquisa FAPESP

Texturas e sabores

Língua eletrônica para avaliar atributos de bebidas e analisador de alimentos que detecta impurezas em café são alguns dos novos produtos licenciados pela Embrapa. Leia em reportagem da revista Pesquisa FAPESP

11 de janeiro de 2006

Língua eletrônica para avaliar atributos de bebidas e analisador de alimentos que detecta impurezas em café são alguns dos novos produtos licenciados pela Embrapa (foto: Eduardo Cesar)

 

Por Dinorah Ereno

Revista Pesquisa FAPESP - Os consumidores de café serão os principais beneficiados com duas novas tecnologias que estão previstas para chegar ao mercado até o final deste ano. Uma delas é a língua eletrônica, aparelho desenvolvido para avaliar atributos da bebida, como acidez, aroma, sabor e consistência, e a outra é o analisador de alimentos, usado para detectar impurezas em amostras de café em pó.

As duas tecnologias fazem parte de um pacote de cinco inovações desenvolvidas na Empresa Instrumentação Agropecuária, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária instalada em São Carlos (SP), licenciadas em dezembro para empresas criadas especialmente para transformá-las em produtos.

As outras são um tomógrafo portátil para avaliação de solos e madeira, um fotorreator para o tratamento de resíduos de pesticidas em água e um processo de transformação do lodo de esgoto em adubo.

A transferência das inovações faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária e à Transferência de Tecnologia (Proeta), da Embrapa, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que teve início em abril de 2004, quando foi assinado convênio de parceria em incubação de empresas com a Fundação Parque Alta Tecnologia de São Carlos (ParqTec) para estimular a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas que utilizem tecnologias desenvolvidas ou adaptadas pela instituição.

"Como são produtos novos, os empreendedores precisam de respaldo para enfrentar os desafios tecnológicos que têm de ser superados para chegar ao produto final", diz Ladislau Martin Neto, chefe-geral da Embrapa Instrumentação Agropecuária. Um traço que une os empreendedores escolhidos é o profundo conhecimento e envolvimento com as novas tecnologias.

A trajetória do pesquisador Edson Roberto Minatel é bem ilustrativa. Formado em ciência da computação e com doutorado em física computacional, desde 1991 ele faz estudos na Embrapa na área de desenvolvimento de software.

Em 1999 ele obteve o primeiro repasse de tecnologia de um sistema para análise de pulverizações agrícolas que desenvolveu na própria Embrapa em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Instituto Agronômico (IAC), órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, com sede em Campinas.

Clique aqui para ler o texto completo na edição 119 de Pesquisa FAPESP.

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