Pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia mostra que dois terços dos norte-americanos concordam que suas opiniões sobre o problema do terrorismo foram modeladas pelo meios de comunicação
Pesquisa feita pela Universidade da Pensilvânia mostra que dois terços dos norte-americanos concordam que suas opiniões sobre o problema do terrorismo foram modeladas pelo meios de comunicação
O estudo foi feito pelo Centro Jimirro para o Estudo da Influência da Mídia, da Universidade do Estado da Pensilvânia. As entrevistas foram feitas por telefone, em abril, e o resultado divulgado no dia 31 de outubro.
Dos entrevistados, 29,2% disseram que os meios de comunicação exerceram "muita influência" em seus pontos de vista, enquanto 35,3% disseram que a influência foi "significativa". Apenas 7,9% afirmaram que o problema do terrorismo não é importante e que não sofreram algum tipo de influência por parte da cobertura da mídia.
"Os resultados indicam que a mídia está influenciando o aumento da percepção, por parte das pessoas, do terrorismo como um problema", disse Ann Major, diretora do Centro Jimirro.
Apesar da grande influência na opinião, dois terços dos entrevistados afirmaram ter consciência do problemas mas que não tomaram nenhuma medida para evitar possíveis ataques. Além disso, cerca de metade disse não ter mudado seus hábitos em relação a viagens ou sobre a maneira de lidar com a correspondência.
Segundo os pesquisadores, as incoerências se explicam principalmente pela falta de informações claras a respeito de como as pessoas devem se comportar para enfrentar o problema, além da própria discordância dos jornalistas e especialistas. Enquanto alguns dizem que o perigo de um novo ataque é iminente, outros afirmam que é pouco provável que outro ataque como o de 11 de setembro de 2001 volte a ocorrer.
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