Terapêutica criativa

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Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Utilizar a expressão artística para aprimorar o contato entre o paciente e o terapeuta e também auxiliar no tratamento de problemas mentais. O Projeto Arteterapia, uma modalidade de psicoterapia, emprega a linguagem não-verbal, como desenho, pintura, escultura, música, dança e teatro, para promover a saúde mental dos pacientes.

O projeto, desenvolvido no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP),  foi criado em 1997 e realiza atualmente cerca de 60 atendimentos por semana, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, com pacientes com os mais diversos problemas, inclusive deficiência física. 

"É um projeto de assistência formado na maioria dos casos por voluntários, além de médicos psiquiatras, artistas plásticos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, todos com especialização na área", disse a psiquiatra e arteterapeuta Carmen Lúcia Albuquerque de Santana, coordenadora geral do projeto.

A estrutura montada no HC conta com um ateliê terapêutico de pintura e desenho, um grupo de consciência e expressão corporal e uma oficina de confecção de materiais artísticos. A assistência pode ser feita em grupo ou individualmente. 

"Por empregar uma linguagem não-verbal, a grande vantagem da arteterapia é poder trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades e referênciais culturais", disse Carmen. "Além disso, permite o relacionamento de pacientes com níveis educacionais bem diferentes num mesmo grupo. Trabalhamos com grupos que têm tanto pacientes analfabetos como universitários."

A equipe do Projeto Arteterapia, sob coordenação de Carmen, realiza até o dia 28 de fevereiro, em São Paulo, a exposição "De dentro pra fora", na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, com o objetivo de divulgar as diretrizes do projeto para a população em geral. O público é convidado a interagir em oficinas de arte, visitas monitoradas e palestras sobre as propostas atuais da arteterapia. 

A mostra, que tem entrada franca, conta com cerca de 100 trabalhos realizados por pacientes e médicos. A idéia é fazer com que o público reflita sobre o estigma acerca da doença mental, da prática psiquiátrica e da criação artística, ao mesmo tempo que a exposição se traduz em instrumento de humanização, integração social dos pacientes e redução do preconceito frente às doenças mentais. 

As visitas monitoradas, palestras e oficinas devem ser agendadas com antecedência por telefone. A Biblioteca Alceu Amoroso Lima fica na Av. Henrique Schaumann, 777, Pinheiros, em São Paulo. Mais informações: (011) 3069-6267 ou 3081-7233.

<b>Por Thiago Romero</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Utilizar a expressão artística para aprimorar o contato entre o paciente e o terapeuta e também auxiliar no tratamento de problemas mentais. O Projeto Arteterapia, uma modalidade de psicoterapia, emprega a linguagem não-verbal, como desenho, pintura, escultura, música, dança e teatro, para promover a saúde mental dos pacientes.
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O projeto, desenvolvido no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP),  foi criado em 1997 e realiza atualmente cerca de 60 atendimentos por semana, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, com pacientes com os mais diversos problemas, inclusive deficiência física. 
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"É um projeto de assistência formado na maioria dos casos por voluntários, além de médicos psiquiatras, artistas plásticos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, todos com especialização na área", disse a psiquiatra e arteterapeuta Carmen Lúcia Albuquerque de Santana, coordenadora geral do projeto.
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A estrutura montada no HC conta com um ateliê terapêutico de pintura e desenho, um grupo de consciência e expressão corporal e uma oficina de confecção de materiais artísticos. A assistência pode ser feita em grupo ou individualmente. 
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"Por empregar uma linguagem não-verbal, a grande vantagem da arteterapia é poder trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades e referênciais culturais", disse Carmen. "Além disso, permite o relacionamento de pacientes com níveis educacionais bem diferentes num mesmo grupo. Trabalhamos com grupos que têm tanto pacientes analfabetos como universitários."
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A equipe do Projeto Arteterapia, sob coordenação de Carmen, realiza até o dia 28 de fevereiro, em São Paulo, a exposição "De dentro pra fora", na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, com o objetivo de divulgar as diretrizes do projeto para a população em geral. O público é convidado a interagir em oficinas de arte, visitas monitoradas e palestras sobre as propostas atuais da arteterapia. 
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A mostra, que tem entrada franca, conta com cerca de 100 trabalhos realizados por pacientes e médicos. A idéia é fazer com que o público reflita sobre o estigma acerca da doença mental, da prática psiquiátrica e da criação artística, ao mesmo tempo que a exposição se traduz em instrumento de humanização, integração social dos pacientes e redução do preconceito frente às doenças mentais. 
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As visitas monitoradas, palestras e oficinas devem ser agendadas com antecedência por telefone. A Biblioteca Alceu Amoroso Lima fica na Av. Henrique Schaumann, 777, Pinheiros, em São Paulo. Mais informações: (011) 3069-6267 ou 3081-7233.
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