Na Califórnia, professores das escolas de ensino fundamental e médio destacam mudanças na forma de ensinar motivadas pela internet de alta velocidade, que atinge 76% dos estudantes (foto: GWU)

Tecnologia para educação
08 de novembro de 2005

Na Califórnia, professores das escolas de ensino fundamental e médio destacam mudanças na forma de ensinar motivadas pela internet de alta velocidade, que atinge 76% dos estudantes

Tecnologia para educação

Na Califórnia, professores das escolas de ensino fundamental e médio destacam mudanças na forma de ensinar motivadas pela internet de alta velocidade, que atinge 76% dos estudantes

08 de novembro de 2005

Na Califórnia, professores das escolas de ensino fundamental e médio destacam mudanças na forma de ensinar motivadas pela internet de alta velocidade, que atinge 76% dos estudantes (foto: GWU)

 

Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Na Califórnia, nos Estados Unidos, a comunidade do setor de educação comprova as implicações positivas de o estado ter decidido investir em uma rede de alta velocidade para a educação. O projeto, com US$ 30 milhões anuais de investimento, começou em 1997.

"Uma pesquisa recente mostrou que 86% dos professores californianos admitiram que a tecnologia mudou a forma de ensinar nas salas de aulas", disse John Silvester, pesquisador da Universidade da Califórnia convidado para o 2º Workshop do Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia), que começou na segunda-feira (7/11), em São Paulo.

Na mesma enquete, 81% dos mestres concordaram que o uso da banda larga melhora o aprendizado. A rede de educação conecta hoje 74% das escolas na Califórnia e 76% (ou quase 5 milhões) dos alunos matriculados na rede de ensino.

Nomeada de CalREN (California Research and Education Network), a rede está estruturada hoje em três níveis, com velocidades que variam de 1,5 megabits por segundo a 10 gigabits por segundo. Cada um deles montado sobre um "backbone" (rede principal que carrega o tráfego de redes menores).

Na base da pirâmide está a Digital California Network, usada por estudantes e professores. Um nível acima a "high performance research network", utilizada pelas universidades e centros de pesquisa. No topo, a rede mais rápida, usada apenas pelos pesquisadores da própria área de tecnologia que estão desenvolvendo os próximos avanços da internet.

Dentro dos desafios para o futuro, Silvester apontou dois. Segundo ele, haverá fortes demandas, nos próximos cinco anos, tanto no topo da pirâmide como na base. "As velocidades mais altas serão cada vez mais ocupadas pelos cientistas. Videoconferências e ações similares entre as universidades, por exemplo, vão surgir com mais e mais freqüência."

Além disso, explica o pesquisador inglês radicado nos Estados Unidos desde 1971, os próprio alunos serão cada vez mais usuários do sistema. Para Silvester, com as bandas largas crescendo também em nível domiciliar, e virando uma espécie de commodity, esses usuários vão querer trafegar livremente, por muito mais tempo, entre suas casas e a própria escola ou universidade.

Mais informações sobre o Workshop Tidia, que termina no dia 9: www.tidia.fapesp.br.


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