Estudo de mais de 120 casos, analisados pelo Centro de Pesquisa Renato Archer, mostra que a combinação da computação gráfica com a prototipagem rápida proporciona bons benefícios à medicina
Estudo de mais de 120 casos, analisados pelo Centro de Pesquisa Renato Archer, mostra que a combinação da computação gráfica com a prototipagem rápida proporciona bons benefícios à medicina
Uma técnica desenvolvida há dois anos pela Divisão de Desenvolvimento de Produtos do Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA), uma instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e que foi estudada em mais de 120 casos reais, tem se mostrado muito útil para esse tipo de colaboração.
O primeiro passo é dado no computador. A partir de imagens adquiridas em exames de tomografia e ressonância magnética, constrói-se um modelo tridimensional. Com um software também desenvolvido pela equipe do CenPRA, os responsáveis pela cirurgia poderão visualizar, por exemplo, o interior do crânio por diversos ângulos. Outras análises também são possíveis, como calcular o tamanho de um osso.
O protótipo desenvolvido pelo centro, situado em Campinas (SP), também tem a função de oferecer uma peça idêntica à que será operada, inclusive em suas dimensões, para o médico. E como isso ocorre antes de a cirurgia começar, o resultado da intervenção poderá ser maximizado. Para construir um protótipo a partir dessa técnica, se recorre primeiro ao modelo tridimensional gerado pelo computador.
Em seguida, o processo continua na máquina de prototipagem. Com o auxílio de um feixe de laser, o pó de poliamida é aglutinado apenas nas regiões indicadas pelo computador para haver deposição do material. Como a peça que se pretende reproduzir (maxilar, crânio ou coluna vertebral) foi fatiada pelo computador, a precisão obtida no produto final é bastante grande.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.