Nova infra-estrutura instalada no IPT vai permitir novas abordagens científicas na área de tecnologia das partículas
(foto: Eduardo César)

Tecnologia de partículas
21 de dezembro de 2005

Nova infra-estrutura em laboratório do IPT permite várias possibilidades de análise fenomenológica dos mecanismos de formação e transformação de partículas sólidas – quase 70% dos produtos industrializados são produzidos na forma sólida

Tecnologia de partículas

Nova infra-estrutura em laboratório do IPT permite várias possibilidades de análise fenomenológica dos mecanismos de formação e transformação de partículas sólidas – quase 70% dos produtos industrializados são produzidos na forma sólida

21 de dezembro de 2005

Nova infra-estrutura instalada no IPT vai permitir novas abordagens científicas na área de tecnologia das partículas
(foto: Eduardo César)

 

Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Uma porta de armário feita de material aglomerado, um creme para as mãos e um colírio para os olhos. Os consumidores finais desses produtos muitas vezes nem imaginam o quanto de tecnologia existe por trás deles.

Como quase 70% dos produtos industrializados são produzidos na forma sólida, dominar a chamada tecnologia de partículas é fundamental, ainda mais para uma instituição como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Por conta disso, a organização acaba de fazer mais uma importante reforma em seu Laboratório de Tecnologia de Partículas.

"A nova infra-estrutura laboratorial representa um avanço na abordagem do tema da tecnologia de partículas. Ela reforça a possibilidade de uma análise fenomenológica dos mecanismos de formação ou de transformação dessas partículas em contato com o meio líquido", explica Maria Inês Ré, uma das responsáveis pelo novo espaço, à Agência FAPESP.

Com 900 metros quadrados de área construída, o laboratório recebeu vários equipamentos, três considerados bastante importantes para o objetivo científico do espaço. "Um deles é o tensiômetro para determinação de ângulo de contato [das partículas de um objeto]", explica Maria Inês.

Os outros novos equipamentos são um scanner vertical de varredura de luz na região do infravermelho e um analisador eletroacústico. O primeiro é usado no estudo da cinética de migração de partículas suspensas em meio líquido. O outro mede a mobilidade eletroforética (deslocamento das partículas de acordo com sua carga elétrica) e o potencial zeta (indicador importante para controle da estabilidade de uma emulsão).

"Com esses equipamentos poderemos, por exemplo, determinar a quantidade ótima de aditivos num cosmético ou escolher o agente ligante mais eficiente para o desenvolvimento de produtos aglomerados", diz Maria Inês.


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