Novo estudo vai contra noção tradicional ao indicar que mulheres com mais de 60 anos correm tanto risco de desenvolver doenças cardíacas quanto homens da mesma faixa etária (foto: divulgação)

Tanto quanto os homens
12 de setembro de 2006

Novo estudo vai contra noção tradicional ao indicar que mulheres com mais de 60 anos correm tanto risco de desenvolver doenças cardíacas quanto homens da mesma faixa etária

Tanto quanto os homens

Novo estudo vai contra noção tradicional ao indicar que mulheres com mais de 60 anos correm tanto risco de desenvolver doenças cardíacas quanto homens da mesma faixa etária

12 de setembro de 2006

Novo estudo vai contra noção tradicional ao indicar que mulheres com mais de 60 anos correm tanto risco de desenvolver doenças cardíacas quanto homens da mesma faixa etária (foto: divulgação)

 

Agência FAPESP - Os homens sofrem mais de problemas cardíacos do que as mulheres. Usada comumente por especialistas e pelo público em geral, tal afirmação tem sido muito questionada nos últimos tempos. Agora, um novo estudo aponta que essa associação tradicional entre gênero e doenças cardíacas tem mudado drasticamente.

De acordo com a pesquisa, feita nos Estados Unidos, mulheres com mais de 60 anos têm tantos fatores de risco para doenças cardíacas quanto homens da mesma faixa etária. Outro dado, ainda mais surpreendente: para aqueles com mais de 70 anos, os riscos se mostraram maiores entre as mulheres.

O estudo usou dados obtidos entre 1998 e 2002 e verificou que, de modo geral, a situação das mulheres piorou bastante na última década, enquanto a dos homens melhorou. Há dez anos, a idade em que os riscos de problemas cardíacos se igualavam para homens e mulheres era aos 70 anos, dez anos mais tarde do que atualmente.

Os resultados do novo levantamento, feito por pesquisadores das universidades da Califórnia (Ucla, na sigla em inglês) e do Sul da Califórnia (USC), estão publicados na nova edição do Journal of Women's Health.

"As mulheres não estão mais protegidas do que os homens das doenças cardíacas", disse uma das autores do estudo, Eileen Crimmins, professora de gerontologia da USC, em comunicado da instituição. "Registros que indicam que homens são mais suscetíveis a maiores níveis de risco, como pressão ou colesterol altos, não são mais verdadeiros para a população dos Estados Unidos com mais de 60 anos de idade."

Segundo o estudo, as taxas de pressão alta na última década diminuíram na população masculina analisada e aumentaram na população feminina.


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