Cientistas dos EUA e da Rússia analisam meteorito proveniente da Lua e identificam novo mineral composto de duas partes de ferro para uma de silício (foto: divulgação)
Cientistas dos EUA e da Rússia analisam meteorito proveniente da Lua e identificam novo mineral composto de duas partes de ferro para uma de silício. A descoberta pode ajudar a explicar a formação da superfície do satélite terrestre
Cientistas dos EUA e da Rússia analisam meteorito proveniente da Lua e identificam novo mineral composto de duas partes de ferro para uma de silício. A descoberta pode ajudar a explicar a formação da superfície do satélite terrestre
Cientistas dos EUA e da Rússia analisam meteorito proveniente da Lua e identificam novo mineral composto de duas partes de ferro para uma de silício (foto: divulgação)
A descoberta foi feita por um grupo da Universidade do Tennessee, em conjunto com integrantes do Instituto Carnegie, em Washington, e do Instituto de Geoquímica Vernadsky, de Moscou. Os pesquisadores analisaram o pedaço de rocha lunar, encontrado em Omã, na Península Arábica, esperando encontrar apenas o usual ferro. O exterior da amostra estava escurecido, o que imaginaram ser resultado de uma simples oxidação. Mas, para surpresa geral, acabaram concluindo que haviam identificado um novo mineral, composto de duas partes de ferro para uma de silício.
O mineral foi batizado de hapkeita (hapkeite em inglês), em homenagem ao geólogo norte-americano Bruce Hapke, da Universidade de Pittsburgh, que previu há cerca de 30 anos a presença de tal tipo de mineral no solo lunar. A análise do meteorito e os resultados do estudo foram descritos na edição de 3 de maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os pesquisadores acreditam que a descoberta possa ajudar a entender a formação da superfície de um corpo celeste sem vida ou ar. Embora a Lua tenha sido atingida por um grande meteoro a última vez há 3,8 bilhões de anos, ela é continuamente bombardeada por objetos muito menores. De acordo com os cientistas, esses micrometeoritos, apesar de terem menos de 1 milímetro, têm sido responsáveis pela alteração da superfície do satélite terrestre.
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