O Anopheles gambiae, mosquito que transmite a malária
Grupo de pesquisadores das universidades de Yale e de Vanderbilt, dos Estados Unidos, descobre que a família de genes AgOr, encontrada nas fêmeas de Anopheles gambiae, mosquito transmissor da malária, responde a substâncias químicas presentes no suor humano
Grupo de pesquisadores das universidades de Yale e de Vanderbilt, dos Estados Unidos, descobre que a família de genes AgOr, encontrada nas fêmeas de Anopheles gambiae, mosquito transmissor da malária, responde a substâncias químicas presentes no suor humano
O Anopheles gambiae, mosquito que transmite a malária
Testes realizados com a família de genes AgOr mostraram que as proteínas que formam essas estruturas genéticas nas fêmeas do gênero de mosquitos Anopheles gambiae respondem ao suor humano. Os insetos são responsáveis pela transmissão da malária, doença que mata mais de 1 milhão de pessoas anualmente em todo o mundo.
No estudo foram analisados dois genes, o AgOr1 e o AgOr2. Enquanto o primeiro gene mostrou uma resposta forte a um determinado grupo bioquímico de receptores, o segundo apresentou uma relação também intensa, mas com um grupo diferente.
A investigação, segundo o grupo formado por Elissa Hallem, Nicole Fox, Laurence Zwiebel e John Carlosn, mostrou que os receptores de odor presentes no mosquito transmissor da malária são codificados pelos genes da família AgOr.
Com essa descoberta, os pesquisadores acreditam que o caminho agora será aprofundar o conhecimento dos mecanismo moleculares envolvidos com o processo de atração dos mosquitos pelo cheiro humano.
Já se sabia que o suor tem uma papel importante na localização do sangue humano por parte dos mosquitos, mas até agora pouco se conhecia do modo como isso ocorria do ponto de vista biomolecular. O entendimento dessas vias poderá ajudar, por exemplo, no desenvolvimento de novos tipos de repelente.
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