Oitava edição do Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia reúne dirigentes de 21 empresas inovadoras (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)

Startups apoiadas pelo PIPE-FAPESP testam planos de negócio
09 de agosto de 2018

Oitava edição do Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia reúne dirigentes de 21 empresas inovadoras

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Oitava edição do Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia reúne dirigentes de 21 empresas inovadoras

09 de agosto de 2018

Oitava edição do Treinamento em Empreendedorismo de Alta Tecnologia reúne dirigentes de 21 empresas inovadoras (foto: Felipe Maeda / Agência FAPESP)

 

Claudia Izique  |  Agência FAPESP – A Genobiomas, startup da área de biotecnologia, foi concebida em Harvard em 2015, no último ano do pós-doutorado de seus cofundadores, os biólogos Alan Trindade Branco e Flávio de Oliveira Francisco, na Escola de Saúde Pública daquela universidade nos Estados Unidos.

A principal motivação, ambos reconhecem, foi o ambiente de estímulo ao empreendedorismo tecnológico predominante na região de Boston – “um dos mais importantes polos de biotecnologia em todo o mundo”, sublinha Francisco.

Encerrado o período de bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras, em 2016, eles voltaram ao Brasil com o plano de criar uma startup para desenvolver um probiótico de consumo animal formado por microrganismos com capacidade de aumentar a eficiência energética do manejo de suínos e a produção de carne.

“Queremos alterar o microbioma intestinal do animal para que ele ganhe peso e, ao mesmo tempo, consuma um volume menor de ração”, disse Branco.

A ideia virou projeto de pesquisa submetido – e aprovado – na fase 1 do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP, de teste de viabilidade de uma proposta inovadora.

A Genobiomas Biotecnologia também foi uma das 21 empresas apoiadas pelo PIPE selecionadas para participar do 8º Treinamento PIPE em Empreendedorismo de Alta Tecnologia, iniciado em 2 de agosto.

Até 18 de setembro, as 21 startups testarão a consistência de seus projetos e planos de negócios ante demandas de potenciais clientes. A Genobiomas, por exemplo, vai prospectar o interesse por seu probiótico em um mercado formado por cooperativas e produtores de suínos, produtores de ração, entre outros.

O treinamento tem como base o programa I-Corps, com “foco no cliente”, resume Flávio Grynszpan, membro da Coordenação da Área de Pesquisa para Inovação da FAPESP e um dos coordenadores do programa, aos participantes do treinamento.

Cada startup participante do treinamento – organizada em equipe com dois representantes – deve realizar em torno de uma centena de entrevistas com potenciais clientes, usuários, entre outros, para “entender seus problemas e pontos de dor”, ele acrescenta. “A maioria das empresas muda a sua visão do negócio”, disse Grynszpan, com base na experiência de treinamento de 147 empresas que já participaram do programa.

As equipes de cada startup são orientadas por mentores e comentores indicados pela FAPESP, capacitados na metodologia. Mentores e comentores são empresários com experiência de negócios e conhecimento do mercado que acompanham e orientam as equipes participantes do programa – sem qualquer custo para a Fundação.

A Genobiomas, por exemplo, tem como mentores Roberto Paranhos, que, entre outras atividades, foi fundador da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag,) e Cesar Pomin, com atuação na indústria alimentícia e farmacêutica.

O PIPE Empreendedor é coordenado por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, tendo Grynszpan, Marcelo Nakagawa e Hélio Marcos Machado Graciosa como adjuntos.

Mais informações: www.fapesp.br/pipe/empreendedor.
 

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