Soluções veterinárias

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.

Agência FAPESP* –Por Thiago Romero

Agência FAPESP - O Instituto Butantan, centro de pesquisa vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, produz cerca de 85% das vacinas humanas fabricadas no Brasil. Fazer parte de um vasto programa de saúde pública no país, que, entre outras iniciativas, distribui milhares de doses de soros e vacinas à população, serviu de base para que o instituto resolvesse se dedicar também a outra área: a produção de imunobiológicos para a indústria veterinária.

Na tarde desta terça-feira (5/9), na sede do Butantan, na capital paulista, foi inaugurado o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos Veterinários, uma parceria com a empresa Ouro Fino Saúde Animal. A construção do centro contou com apoio da FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

"Essa parceria público-privada dá início à transferência de conhecimentos adquiridos há anos pelo Butantan, particularmente na Divisão de Produção, visando à melhoria de diversos produtos da indústria veterinária. Esse é um setor estratégico para o país, pois, sem alimentos, não há saúde humana", disse o presidente da Fundação Butantan, Isaías Raw, durante a cerimônia de inauguração do centro, que contou com a presença de representantes do governo estadual e dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de empresários do setor.

O diretor industrial da Ouro Fino, Dolivar Coraucci Neto, lembrou que a parceria é também uma excelente oportunidade para suprir necessidades básicas do país, com a criação de novas aplicações veterinárias que diminuam o custo de produção de alimentos. 

"Mais do que repassar a tecnologia para uma empresa privada, o Butantan trará divisas para o país e ajudará a solucionar questões-chave da cadeia produtiva", disse Coraucci Neto. 

De acordo com o presidente da Fundação Butantan, a primeira vacina desenvolvida por meio da parceria será a anti-rábica. "Ela servirá a qualquer mamífero que possa ser infectado por raiva", disse Isaías Raw à Agência FAPESP. "Estamos trabalhando também em uma série de vacinas destinadas ao tratamento de doenças bacterianas que atacam o gado. O enfoque são as bactérias anaeróbias que se proliferam praticamente na ausência de oxigênio."

<b>Por Thiago Romero</b>
<p>
<b>Agência FAPESP</b> - O Instituto Butantan, centro de pesquisa vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, produz cerca de 85% das vacinas humanas fabricadas no Brasil. Fazer parte de um vasto programa de saúde pública no país, que, entre outras iniciativas, distribui milhares de doses de soros e vacinas à população, serviu de base para que o instituto resolvesse se dedicar também a outra área: a produção de imunobiológicos para a indústria veterinária.
<p>
Na tarde desta terça-feira (5/9), na sede do Butantan, na capital paulista, foi inaugurado o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos Veterinários, uma parceria com a empresa Ouro Fino Saúde Animal. A construção do centro contou com apoio da FAPESP e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
<p>
"Essa parceria público-privada dá início à transferência de conhecimentos adquiridos há anos pelo Butantan, particularmente na Divisão de Produção, visando à melhoria de diversos produtos da indústria veterinária. Esse é um setor estratégico para o país, pois, sem alimentos, não há saúde humana", disse o presidente da Fundação Butantan, Isaías Raw, durante a cerimônia de inauguração do centro, que contou com a presença de representantes do governo estadual e dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de empresários do setor.
<p>
O diretor industrial da Ouro Fino, Dolivar Coraucci Neto, lembrou que a parceria é também uma excelente oportunidade para suprir necessidades básicas do país, com a criação de novas aplicações veterinárias que diminuam o custo de produção de alimentos. 
<p>
"Mais do que repassar a tecnologia para uma empresa privada, o Butantan trará divisas para o país e ajudará a solucionar questões-chave da cadeia produtiva", disse Coraucci Neto. 
<p>
De acordo com o presidente da Fundação Butantan, a primeira vacina desenvolvida por meio da parceria será a anti-rábica. "Ela servirá a qualquer mamífero que possa ser infectado por raiva", disse Isaías Raw à <b>Agência FAPESP</b>. "Estamos trabalhando também em uma série de vacinas destinadas ao tratamento de doenças bacterianas que atacam o gado. O enfoque são as bactérias anaeróbias que se proliferam praticamente na ausência de oxigênio." 
<br><br><br>