Soja Corisco resiste às adversidades do oeste baiano

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Agência FAPESP* –(AGÊNCIA FAPESP) Entre os cangaceiros do bando de Lampião, Corisco tornou-se conhecido pela resistência, tendo sido um dos últimos sobreviventes. Essa mesma resistência é a característica principal da variedade de soja que leva o nome do cangaceiro, lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nesta terça-feira (01/07), em Barreiras (BA).

A soja Corisco foi desenvolvida para enfrentar as adversidades da região, como a irregularidade no ciclo das chuvas e a ocorrência de pragas como o cancro da haste, mancha olho-de-rã, nematóides de galhas e a necrose da haste. A resistência foi obtida por meio de atividades de melhoramento genético. Nos testes, a Corisco teve rendimento até 100% superior a outras variedades atualmente utilizadas na região.

O desenvolvimento da nova variedade de soja foi feito a partir de um convênio entre a Embrapa e a Fundação Bahia de Apoio à Pesquisa, há cerca de seis anos. Desde o convênio têm sido investidos cerca de R$ 700 mil por ano e, no próximo ano, as atividades deverão envolver cerca de R$ 1 milhão.

De acordo com a pesquisadora Ana Cláudia Barneche de Oliveira, da Embrapa Soja, a semente recém lançada deverá ser plantada no próximo ano para multiplicação de sementes e, a partir de 2004 e 2005, em escala comercial. "Trata-se de um processo contínuo e, no próximo ano, deveremos ter uma nova variedade, ainda melhor para a região", explica a pesquisadora.

A soja é produzida no oeste da Bahia desde o início da década de 80. Na safra 2001/2002, últimos dados disponíveis, a soja foi cultivada em 800 mil hectares e teve produção de 1,4 milhão de toneladas. "Apesar dos baixos rendimentos nas duas últimas safras, principalmente por adversidades climáticas e ferrugem da soja, a região deve se consolidar como importante produtora de grãos", avalia Ana Cláudia.

<B>(AGÊNCIA FAPESP)</B> Entre os cangaceiros do bando de Lampião, Corisco tornou-se conhecido pela resistência, tendo sido um dos últimos sobreviventes. Essa mesma resistência é a característica principal da variedade de soja que leva o nome do cangaceiro, lançada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nesta terça-feira (01/07), em Barreiras (BA).
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A soja Corisco foi desenvolvida para enfrentar as adversidades da região, como a irregularidade no ciclo das chuvas e a ocorrência de pragas como o cancro da haste, mancha olho-de-rã, nematóides de galhas e a necrose da haste. A resistência foi obtida por meio de atividades de melhoramento genético. Nos testes, a Corisco teve rendimento até 100% superior a outras variedades atualmente utilizadas na região.
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O desenvolvimento da nova variedade de soja foi feito a partir de um convênio entre a Embrapa e a Fundação Bahia de Apoio à Pesquisa, há cerca de seis anos. Desde o convênio têm sido investidos cerca de R$ 700 mil por ano e, no próximo ano, as atividades deverão envolver cerca de R$ 1 milhão.
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De acordo com a pesquisadora Ana Cláudia Barneche de Oliveira, da Embrapa Soja, a semente recém lançada deverá ser plantada no próximo ano para multiplicação de sementes e, a partir de 2004 e 2005, em escala comercial. "Trata-se de um processo contínuo e, no próximo ano, deveremos ter uma nova variedade, ainda melhor para a região", explica a pesquisadora.
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A soja é produzida no oeste da Bahia desde o início da década de 80. Na safra 2001/2002, últimos dados disponíveis, a soja foi cultivada em 800 mil hectares e teve produção de 1,4 milhão de toneladas. "Apesar dos baixos rendimentos nas duas últimas safras, principalmente por adversidades climáticas e ferrugem da soja, a região deve se consolidar como importante produtora de grãos", avalia Ana Cláudia.
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