Ao centro, Patrick Cramer, presidente da Sociedade Max Planck: nos últimos cinco anos, 3.213 publicações científicas resultaram da colaboração entre brasileiros e pesquisadores ligados à instituição (foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

Cooperação internacional
Sociedade Max Planck planeja estabelecer um centro de pesquisa no Brasil
15 de outubro de 2025

Em visita à FAPESP, presidente da comitiva alemã destacou o valor de parcerias com o Estado de São Paulo

Cooperação internacional
Sociedade Max Planck planeja estabelecer um centro de pesquisa no Brasil

Em visita à FAPESP, presidente da comitiva alemã destacou o valor de parcerias com o Estado de São Paulo

15 de outubro de 2025

Ao centro, Patrick Cramer, presidente da Sociedade Max Planck: nos últimos cinco anos, 3.213 publicações científicas resultaram da colaboração entre brasileiros e pesquisadores ligados à instituição (foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

 

Helo Reinert | Agência FAPESP – A Sociedade Max Planck está disposta a instalar centros de pesquisa na América Latina e o Brasil está qualificado para receber o primeiro deles. A informação foi dada pelo presidente da instituição, Patrick Cramer, que, com sua comitiva, visitou a FAPESP na quinta-feira passada (09/10). A instituição mantém 28 centros ao redor do mundo.

“Até agora tivemos muito sucesso no Brasil. Só para citar um dado: nos últimos cinco anos, 3.213 publicações científicas resultaram da colaboração entre os pesquisadores brasileiros e os pesquisadores ligados à Max Planck”, disse Cramer. “Queremos fortalecer essa parceria com o país e especialmente com São Paulo, que é um parceiro muito forte com o qual compartilhamos muitos valores, como a excelência científica, a liberdade acadêmica e a autonomia das instituições.”

Para Raul Machado, gerente da Assessoria de Relações Institucionais da Fundação, está claro para a FAPESP que existe espaço para expandir essa parceria. “Ampliar a relação com a Alemanha, um país que tem qualidade científica, é vital para aumentar ainda mais a qualidade da pesquisa no Estado de São Paulo”, afirmou Machado, que coordenou o encontro do qual também participaram dirigentes da FAPESP.

“Já existe uma conversa em andamento entre a Sociedade Max Planck com a USP [Universidade de São Paulo] sobre alguns tópicos. Percebemos que, em especial, o Instituto de Geoantropologia alemão tem temas convergentes com as pesquisas desenvolvidas aqui no Brasil", comentou o diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, Carlos Graeff. “Essa combinação de esforços possivelmente produzirá resultados de grande impacto e importância para a sociedade.” Segundo Graeff, a FAPESP busca a excelência da pesquisa no Estado e um dos mecanismos mais eficientes para isso são as colaborações internacionais.


Diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, Carlos Graeff, ao centro: Instituto de Geoantropologia alemão tem temas convergentes com pesquisas desenvolvidas no Brasil (foto: Daniel Antônio/Agência FAPESP)

O diretor científico, Marcio de Castro, apresentou as principais linhas de financiamento da FAPESP para a comitiva alemã. Ao final do encontro, comentou que o interesse da Sociedade Max Planck em amplificar a parceria já existente atesta a capacidade de pesquisa no Estado de São Paulo.

No dia seguinte (10/10), a delegação da Sociedade Max Planck visitou a USP. Foram recebidos pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e por representantes de diversas instâncias da gestão universitária.

Também integraram a comitiva alemã a secretária-geral da Sociedade Max Planck, Simone Schwanitz; o diretor do Instituto Max Planck de História e Teoria do Direito, Thomas Duve; a diretora do Instituto Max Planck de Biogeoquímica, Susan Trumbore; o assistente do presidente, Sebastian Hoepfner; o representante do Instituto Max Planck de Geoantropologia, Victor Levy Caetano; o representante da Sociedade Max Planck para a América Latina, Tobias Renghart; e a assistente da Representação Regional, Carolina Abadie. 

  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.