Apoiado pela FAPESP e publicado no The Astronomical Journal, o trabalho descreveu a descoberta de um planeta quase 13 vezes maior do que Júpiter fora do Sistema Solar (imagem: Leandro Almeida)
Apoiado pela FAPESP e publicado no The Astronomical Journal, o trabalho descreveu a descoberta de um planeta quase 13 vezes maior do que Júpiter fora do Sistema Solar
Apoiado pela FAPESP e publicado no The Astronomical Journal, o trabalho descreveu a descoberta de um planeta quase 13 vezes maior do que Júpiter fora do Sistema Solar
Apoiado pela FAPESP e publicado no The Astronomical Journal, o trabalho descreveu a descoberta de um planeta quase 13 vezes maior do que Júpiter fora do Sistema Solar (imagem: Leandro Almeida)
Elton Alisson | Agência FAPESP – O artigo que descreveu a descoberta de um planeta quase 13 vezes maior do que Júpiter fora do Sistema Solar (exoplaneta) foi selecionado como um dos destaques de 2019 pela American Astronomical Society (AAS).
O trabalho é resultado de um pós-doutorado e de um estágio de pesquisa no exterior apoiados pela FAPESP e foi publicado no The Astronomical Journal, editado pela AAS.
Participaram da pesquisa grupos das universidades de São Paulo (USP), Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Estadual de Feira de Santana (UEFS), em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O primeiro autor do artigo é Leonardo Andrade de Almeida, na época pós-doutorando no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP e, atualmente, professor do Departamento de Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Os autores anunciaram ter encontrado as primeiras evidências da existência de um planeta ao redor de um sistema binário mais velho ou evoluído em que uma das duas estrelas está morta (leia mais em agencia.fapesp.br/30085/).
O artigo foi um dos mais baixados entre os publicados em 2019 nos periódicos da AAS, que também incluem outras revistas de alto impacto em Astronomia, como The Astrophysical Journal, The Astrophysical Journal Letters, The Astrophysical Journal Suplement Series e The Planetary Science Journal.
“A descoberta é interessante porque descreve o primeiro planeta encontrado orbitando um binário evoluído e levanta questões sobre como ele se formou. Teria o planeta nascido ao mesmo tempo que as estrelas e, de algum modo, sobrevivido à morte do membro binário que evoluiu para anã branca? Ou teria ele nascido depois, a partir do gás ejetado pela estrela quando morreu?”, disse Susanna Koller no site AAS Nova, que destaca os resultados de pesquisas publicadas nos periódicos da instituição e do qual é editora.
“Ao estudar o planeta com telescópios da próxima geração poderemos responder a essas perguntas”, avaliou Koller.
O artigo Orbital period variation of KIC 10544976: Applegate mechanism versus light travel time effect (DOI: 10.3847/1538-3881/ab0963), de Leonardo A. Almeida, Leandro de Almeida, Augusto Damineli, Claudia V. Rodrigues, Matthieu Castro, Carlos E. F. Lopes, Francisco Jablonski, José D. do Nascimento Jr. e Marildo G. Pereira, pode ser lido em iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-3881/ab0963.
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