Acordo da FAPESP com o Instituto Pasteur, de Paris, e suplemento especial da Nature Biotechnology evidenciam avanços da ciência brasileira (foto: Miguel Boyayan)
Acordo da FAPESP com o Instituto Pasteur, de Paris, e suplemento especial da Nature Biotechnology evidenciam avanços da ciência brasileira. Leia em reportagem da nova edição de Pesquisa FAPESP
Acordo da FAPESP com o Instituto Pasteur, de Paris, e suplemento especial da Nature Biotechnology evidenciam avanços da ciência brasileira. Leia em reportagem da nova edição de Pesquisa FAPESP
Acordo da FAPESP com o Instituto Pasteur, de Paris, e suplemento especial da Nature Biotechnology evidenciam avanços da ciência brasileira (foto: Miguel Boyayan)
Pesquisa FAPESP - A competência que o Brasil acumulou em biotecnologia aplicada à saúde pôde ser vislumbrada em dois acontecimentos recentes e sem aparente ligação. Um deles foi a assinatura de um acordo entre o Instituto Pasteur, de Paris, e a FAPESP, por meio do qual um grupo de pesquisadores brasileiros vai participar do esforço internacional para seqüenciar o genoma do mosquito Aedes aegypti, vetor de moléstias como a dengue e a febre amarela.
Ao grupo brasileiro, encabeçado por Sergio Verjovski-Almeida, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, caberá a tarefa de identificar fragmentos de genes ativos do mosquito, chamados tecnicamente de ESTs (etiquetas de seqüência expressa). Esses pedaços de genes, que carregam a receita a ser usada pelas células para fabricar suas proteínas, podem ser de grande utilidade para o desenvolvimento de formas de prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
"Ainda é raro o Brasil ser convocado a participar de uma iniciativa como essa", diz Verjovski, que em 2002 liderou um esforço semelhante para mapear os fragmentos de genes ativos do Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose. O convite ao grupo brasileiro é importante porque reconhece a contribuição ao mapeamento do Schistosoma e parte de uma instituição, fundada na França em 1887, que é referência planetária em pesquisa de saúde.
A segunda boa notícia foi um artigo de cinco páginas a respeito do Brasil, publicado num suplemento especial da revista Nature Biotechnology sobre sete países em desenvolvimento (África do Sul, Brasil, China, Coréia do Sul, Cuba, Egito e Índia) que vêm obtendo avanços na biotecnologia aplicada à saúde.
A inclusão do Brasil nesse time não chega a ser uma novidade. Em meados de 2002, um relatório da Organização Mundial da Saúde sobre os benefícios da pesquisa genética na saúde pública já apontava a contribuição de quatro países (Cuba, Índia, China e Brasil) como exceções à supremacia do Primeiro Mundo. O suplemento da Nature Biotechnology foi adiante e deu nome aos bois.
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