Simulações aquáticas

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - O grau de complexidade é elevado. Por isso, a questão da água na região metropolitana de São Paulo foi um cenário considerado ideal pelos pesquisadores do Negowat (sigla em inglês para Facilitating Negotiations over Water Conflicts in Latin-American Periurban Upstream Catchments: Combining Multi-Agent Modelling with Role Game Playing), projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido por cientistas franceses e brasileiros com o apoio financeiro da FAPESP.

"A partir dos dados obtidos com os estudos realizados em campo serão produzidos cenários. Vamos supor, por exemplo, que o problema da habitação irregular nos mananciais seja resolvido. Por meio da ferramenta que estamos desenvolvendo, poderemos avaliar como isso pode modificar a questão da água na região", disse uma das pesquisadoras do projeto, Vilma Barban, do Instituto Pólis, à Agência FAPESP. 

O projeto Negowat está baseado na modelagem multiagente, uma forma nova de representação computacional desenvolvida na década de 1980. A coordenadora do programa é a agrônoma francesa Raphaèle Ducrot, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), especialista em modelagens computacionais. 

A ferramenta que está sendo elaborada será testada em breve em situações reais na cabeceira do Rio Tietê, na Represa de Guarapiranga e nas proximidades da cidade de Cochabamba, na Bolívia. Serão investigados problemas como a melhoria da qualidade da água e a proteção de recursos, o dilema oferta versus demanda e a questão das enchentes. "A ferramenta será importante para identificar os atores sociais e seus papéis", disse Vilma.

Após a fase atual, da coleta de informações, serão definidos temas de análise, como hidrologia ou agricultura. Depois disso, no final do projeto, entrarão em ação os jogos de papéis, ou seja, as simulações, entre os vários atores sociais. Da modelagem, um sistema mais fechado de estudo, chegar-se-á a discussões reais, representadas pelo jogo. Nesse momento, todos vão poder propor novos enfoques sobre a questão da água.

<b>Agência FAPESP</b> - O grau de complexidade é elevado. Por isso, a questão da água na região metropolitana de São Paulo foi um cenário considerado ideal pelos pesquisadores do Negowat (sigla em inglês para Facilitating Negotiations over Water Conflicts in Latin-American Periurban Upstream Catchments: Combining Multi-Agent Modelling with Role Game Playing), projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido por cientistas franceses e brasileiros com o apoio financeiro da FAPESP.
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"A partir dos dados obtidos com os estudos realizados em campo serão produzidos cenários. Vamos supor, por exemplo, que o problema da habitação irregular nos mananciais seja resolvido. Por meio da ferramenta que estamos desenvolvendo, poderemos avaliar como isso pode modificar a questão da água na região", disse uma das pesquisadoras do projeto, Vilma Barban, do Instituto Pólis, à <b>Agência FAPESP</b>. 
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O projeto Negowat está baseado na modelagem multiagente, uma forma nova de representação computacional desenvolvida na década de 1980. A coordenadora do programa é a agrônoma francesa Raphaèle Ducrot, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), especialista em modelagens computacionais. 
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A ferramenta que está sendo elaborada será testada em breve em situações reais na cabeceira do Rio Tietê, na Represa de Guarapiranga e nas proximidades da cidade de Cochabamba, na Bolívia. Serão investigados problemas como a melhoria da qualidade da água e a proteção de recursos, o dilema oferta versus demanda e a questão das enchentes. "A ferramenta será importante para identificar os atores sociais e seus papéis", disse Vilma.
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Após a fase atual, da coleta de informações, serão definidos temas de análise, como hidrologia ou agricultura. Depois disso, no final do projeto, entrarão em ação os jogos de papéis, ou seja, as simulações, entre os vários atores sociais. Da modelagem, um sistema mais fechado de estudo, chegar-se-á a discussões reais, representadas pelo jogo. Nesse momento, todos vão poder propor novos enfoques sobre a questão da água.
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