Para melhorar a segurança dos dados digitais, pesquisadores espanhóis desenvolvem um tipo de laser que faz a criptografia das informações

Segurança luminosa
09 de novembro de 2004

Para melhorar a segurança dos dados que trafegam pelas redes, pesquisadores da Universidade das Ilhas Baleares, na Espanha, desenvolvem um tipo de laser que faz a criptografia das informações

Segurança luminosa

Para melhorar a segurança dos dados que trafegam pelas redes, pesquisadores da Universidade das Ilhas Baleares, na Espanha, desenvolvem um tipo de laser que faz a criptografia das informações

09 de novembro de 2004

Para melhorar a segurança dos dados digitais, pesquisadores espanhóis desenvolvem um tipo de laser que faz a criptografia das informações

 

Agência FAPESP - Como os programas de computador que fazem a criptografia de dados são alvos constantes dos hackers, pesquisadores da Universidade das Ilhas Baleares, na Espanha, resolveram partir para uma nova abordagem em se tratando de segurança digital.

Por meio de um projeto financiado pela Sociedade de Informação da Tecnologia (IST), programa da Comunidade Européia, os espanhóis desenvolveram um sistema a laser que promove a mistura das informações no momento em que elas são emitidas para as redes de comunicação.

Segundo os cientistas do projeto chamado Occult, com o novo dispositivo é possível conseguir um segundo nível importante de segurança dos dados. O primeiro continua sendo os programas de computador feitos para embaralhar partes da informação que trafega pelas fibras ópticas.

A técnica desenvolvida na Espanha consiste na montagem de dois jogos de raio lasers. A luz transmitida por esses equipamentos – um deles emite e o outro recebe – é não linear e a sincronia entre eles possibilita que a informação embaralhada no início do processo seja decodificada no final da rede.

Segundo os pesquisadores espanhóis, o sistema se mostrou bastante seguro. Para que o sistema seja invadido por hackers, é necessário que se conheça o ajuste de 200 a 300 parâmetros diferentes, afirmam. Um dos problemas que pode existir é na infra-estrutura necessária para que o sistema funcione bem. As fibras ópticas, por exemplo, precisariam ser adaptadas. A estimativa é que o produto chegue ao mercado em um prazo de três anos.


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