Secretários de C&T pedem inclusão de investimentos em ciência e tecnologia entre as prioridades dos projetos de infra-estrutura nas negociações com o FMI
Durante o fórum nacional que será realizado a partir de quarta (1/4), em conjunto com o das FAPs, secretários vão pedir ao Governo Federal a inclusão de investimentos em ciência e tecnologia entre as prioridades dos projetos de infra-estrutura nas negociações com o FMI
Durante o fórum nacional que será realizado a partir de quarta (1/4), em conjunto com o das FAPs, secretários vão pedir ao Governo Federal a inclusão de investimentos em ciência e tecnologia entre as prioridades dos projetos de infra-estrutura nas negociações com o FMI
Secretários de C&T pedem inclusão de investimentos em ciência e tecnologia entre as prioridades dos projetos de infra-estrutura nas negociações com o FMI
O objetivo do manifesto é claro. O documento, idealizado pela presidenta do fórum Denise Carvalho, secretária de C&T de Goiás, pretende resguardar os recursos previstos no orçamento da União para projetos de ciência, tecnologia e inovação. Como o governo Lula pretende negociar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a exclusão dos investimentos em infra-estrutura dos cálculos do superávit primário, os políticos dos executivos estaduais pretendem aproveitar esse possível acordo para as suas secretarias.
A posição do fórum dos secretários, que na terça (30/3) também ganhou o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e das entidades científicas que ela representa, é que os investimentos em C&T&I sejam considerados como prioritários para os gastos com infra-estrutura. Dessa forma, se o FMI desconsiderar esses recursos do cálculo do superávit primário, eles estarão, de certa forma, mais seguros.
O ministro da Ciência e Tecnologia Eduardo Campos, que considera a medida positiva, estará presente no Rio de Janeiro na sexta-feira. Além de ouvir os pedidos dos secretários e dos dirigentes das FAPs, ele também vai falar sobre a Lei de Inovação e Política Industrial, segundo revelou à Agência FAPESP. A equipe do ministério participou ativamente das discussões desses temas nos últimos 30 dias.
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