São Paulo sedia reunião mundial da Unctad

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Chefes de estado e de governo, ministros e representantes da sociedade civil dos 192 países que integram a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) estarão no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, de 13 a 18 de junho. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, devem abrir os trabalhos. A Agência FAPESP fará a cobertura do evento com dois repórteres enviados aos locais dos debates. 

Desde o ano em que foi criada, em 1964, a Unctad é o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo acelerar o desenvolvimento e o crescimento econômico, particularmente nos países mais pobres. Para coordenar suas ações, a Unctad se reúne a cada quatro anos e realizará na capital paulista a sua 11ª reunião. 

O Brasil é membro fundador da Unctad e desde então tem participado ativamente de suas deliberações e discussões. Esta será a primeira vez em que o país sediará a conferência. A reunião celebrará o 40º aniversário da organização e será dedicada ao tema das relações entre estratégias nacionais de desenvolvimento e processos econômicos globais. Haverá quatro módulos de discussão: estratégias de desenvolvimento numa economia globalizada; construção de capacidade produtiva e competitividade internacional; ganhos de desenvolvimento a partir de negociações comerciais internacionais; e parcerias para o desenvolvimento.

Para a Unctad, a relação entre a habilidade de um país em produzir bens ou serviços que possam ser vendidos, de um lado, e as negociações comerciais multilaterais do outro ainda não foram bem definidas e falta coerência entre esses dois processos paralelos, prejudicando as partes envolvidas. Segundo o brasileiro Rubens Ricupero, secretário-geral da Unctad desde 1995, é preciso "analisar o que pode ser feito para colocar o sistema multilateral do comércio no caminho correto".

A 11ª Unctad deverá também discutir assuntos que, apesar de estarem diretamente ligados ao comércio e à economia dos países em geral, possuem um alcance ainda maior, como as questões de pobreza e gênero. "Essas áreas estão no coração da missão da Unctad devido a seu importante conteúdo humano e social e também por suas dimensões éticas", afirma Ricupero.

Antes da conferência, estão previstas diversas reuniões preparatórias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades do planeta. Nesses encontros serão abordados temas como estratégias alternativas para o desenvolvimento, turismo sustentável nos países em desenvolvimento e competitividade nas exportações.

Mais informações: www.unctad.org

<b>Agência FAPESP</b> - Chefes de estado e de governo, ministros e representantes da sociedade civil dos 192 países que integram a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) estarão no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, de 13 a 18 de junho. 
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, devem abrir os trabalhos. A <b>Agência FAPESP</b> fará a cobertura do evento com dois repórteres enviados aos locais dos debates. 
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Desde o ano em que foi criada, em 1964, a Unctad é o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo acelerar o desenvolvimento e o crescimento econômico, particularmente nos países mais pobres. Para coordenar suas ações, a Unctad se reúne a cada quatro anos e realizará na capital paulista a sua 11ª reunião. 
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O Brasil é membro fundador da Unctad e desde então tem participado ativamente de suas deliberações e discussões. Esta será a primeira vez em que o país sediará a conferência. A reunião celebrará o 40º aniversário da organização e será dedicada ao tema das relações entre estratégias nacionais de desenvolvimento e processos econômicos globais. Haverá quatro módulos de discussão: estratégias de desenvolvimento numa economia globalizada; construção de capacidade produtiva e competitividade internacional; ganhos de desenvolvimento a partir de negociações comerciais internacionais; e parcerias para o desenvolvimento.
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Para a Unctad, a relação entre a habilidade de um país em produzir bens ou serviços que possam ser vendidos, de um lado, e as negociações comerciais multilaterais do outro ainda não foram bem definidas e falta coerência entre esses dois processos paralelos, prejudicando as partes envolvidas. Segundo o brasileiro Rubens Ricupero, secretário-geral da Unctad desde 1995, é preciso "analisar o que pode ser feito para colocar o sistema multilateral do comércio no caminho correto".
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A 11ª Unctad deverá também discutir assuntos que, apesar de estarem diretamente ligados ao comércio e à economia dos países em geral, possuem um alcance ainda maior, como as questões de pobreza e gênero. "Essas áreas estão no coração da missão da Unctad devido a seu importante conteúdo humano e social e também por suas dimensões éticas", afirma Ricupero.
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Antes da conferência, estão previstas diversas reuniões preparatórias em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras cidades do planeta. Nesses encontros serão abordados temas como estratégias alternativas para o desenvolvimento, turismo sustentável nos países em desenvolvimento e competitividade nas exportações.
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Mais informações: <b><a href="http://www.unctad.org" target="_blank">www.unctad.org</a></b> 
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