Nanotecnologia abre caminho para biocompósitos que poderão substituir ossos e tecidos e para medicamentos dirigidos

Rotas alternativas
15 de janeiro de 2008

Nanotecnologia abre caminho para biocompósitos que poderão substituir ossos e tecidos e para medicamentos dirigidos. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

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Nanotecnologia abre caminho para biocompósitos que poderão substituir ossos e tecidos e para medicamentos dirigidos. Leia em reportagem na nova edição de Pesquisa FAPESP

15 de janeiro de 2008

Nanotecnologia abre caminho para biocompósitos que poderão substituir ossos e tecidos e para medicamentos dirigidos

 

Por Dinorah Ereno

Pesquisa FAPESP – Nanoestruturas para carregar fármacos que combatem o câncer, doenças infecciosas e parasitárias e também para ser empregadas como agentes de diagnóstico são exemplos de pesquisas realizadas em universidades brasileiras que têm como foco o uso da nanotecnologia para a produção de novos medicamentos.

Uma das linhas de pesquisa, inovadora, utiliza nanotubos de carbono e colágeno para obter novos tecidos como a pele, por exemplo, ou ajudar na regeneração óssea. Os nanotubos de carbono são estruturas cilíndricas sintetizadas a partir do carbono, dotadas de propriedades mecânicas, térmicas e elétricas bastante superiores às de outros materiais, e o colágeno é uma molécula importantíssima para todo o sistema vivo, responsável pela estruturação do esqueleto e dos órgãos.

Os estudos realizados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conduzidos inicialmente pelos professores Luiz Orlando Ladeira e Rodrigo Lacerda, no Laboratório de Nanomateriais do Departamento de Física, mostram que esse é um biocompósito muito promissor.

A idéia de criar o biomaterial surgiu a partir de uma observação de Ladeira de que tanto o colágeno como os nanotubos de carbono têm dimensões semelhantes. Os nanotubos de carbono são produzidos no laboratório mineiro com medidas que variam de 1 a 3 nanômetros (nm) de diâmetro (1 nanômetro equivale a 1 milímetro dividido por 1 milhão de vezes) e até mil nm de comprimento, para aplicações variadas e sob encomenda para vários grupos de pesquisa brasileiros.

Existem mais de 20 tipos de colágeno nos seres vivos, mas o tipo 1, humano, presente em cartilagens e ossos, é constituído de três tipos de cadeias de aminoácidos, que formam um arranjo helicoidal, de três hélices. "É uma molécula parecida com uma fibra, com 1 nanômetro de diâmetro e 300 nanômetros de comprimento", diz Ladeira.

Clique aqui para ler o texto completo na edição de janeiro de Pesquisa FAPESP.

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