Prefeitura de São José dos Campos, Embraer, ITA e IPT vão trabalhar juntos no Parque Tecnológico que já funciona no Vale do Paraíba

Riqueza aeronáutica
01 de setembro de 2006

Prefeitura de São José dos Campos, Embraer, ITA e IPT vão trabalhar juntos no Parque Tecnológico que já funciona no Vale do Paraíba. Assinatura do protocolo de intenções entre os parceiros é mais um passo rumo à inovação tecnológica

Riqueza aeronáutica

Prefeitura de São José dos Campos, Embraer, ITA e IPT vão trabalhar juntos no Parque Tecnológico que já funciona no Vale do Paraíba. Assinatura do protocolo de intenções entre os parceiros é mais um passo rumo à inovação tecnológica

01 de setembro de 2006

Prefeitura de São José dos Campos, Embraer, ITA e IPT vão trabalhar juntos no Parque Tecnológico que já funciona no Vale do Paraíba

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Um reforço de peso para o Parque Tecnológico de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP). Em torno da mesma idéia, além da prefeitura da cidade, instituições como Embraer, Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Esses quatro parceiros vão trabalhar juntos no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Aeronáutica, que acaba de ser criado.

"Demos mais um passo rumo à inovação tecnológica com a assinatura de um protocolo de intenções. A prefeitura vai encaminhar o documento à Câmara Municipal para aprovação. Depois que isso sair, o que deverá ocorrer até setembro, o centro será imediatamente instalado", disse João Steiner, diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador dos estudos de viabilidade e de implantação dos parques tecnológicos do Estado de São Paulo, à Agência FAPESP.

O Núcleo do Parque Tecnológico de São José dos Campos, inaugurado no dia 20 de março, é o primeiro em funcionamento no estado. Ele está instalado em um prédio com 30 mil metros quadrados. Segundo Steiner, o novo espaço vai abrigar projetos da Embraer voltados à capacitação profissional, programas educacionais geridos pelo ITA e ainda estudos de desenvolvimento de novos materiais e compósitos destinados ao setor espacial e aeronáutico.

Além da riqueza aeronáutica do Vale do Paraíba, o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, um projeto da Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, em parceria com a FAPESP, pretende explorar o potencial tecnológico de outras quatro regiões do estado. A próxima inauguração, prevista para ocorrer até dezembro segundo Steiner, será em São Carlos.

Inicialmente previstos para serem lançados até 2007, os parques da Grande São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas ainda estão sendo gerados. "Estamos trabalhando de maneira aplicada nas análises de viabilidade, mas ainda não podemos nos comprometer com prazos de inauguração para esses outros três parques. Cada um deles tem um ritmo de implantação", afirma Steiner.

Potenciais regionais

O Núcleo do Parque Tecnológico de São Carlos abrigará projetos em setores como o de óptica, materiais e instrumentação para agricultura. Na região da Grande São Paulo terão espaço as áreas de software, equipamentos hospitalares, energia e nanotecnologia.

Em Campinas, o foco será em tecnologia da informação e telecomunicações, enquanto em Ribeirão Preto ficarão as inovações em saúde e biotecnologia. O governo investiu R$ 11 milhões no projeto até agora. Desse total, R$ 9 milhões foram para as obras de infra-estrutura e R$ 2 milhões para os estudos de viabilidade técnica.

"A nossa grande meta é criar ambientes propícios à inovação tecnológica, onde exista capacidade para transformar conhecimento acadêmico em riqueza", aponta Steiner. Além de promover a interação entre universidades e empresas, o objetivo dos parques é aproximar mais o aparato tecnológico disponível nos institutos de pesquisa e nas universidades. "Esses são os nossos maiores geradores de recursos humanos altamente qualificados", disse.


  Republicar
 

Republicar

A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.