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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - O orçamento do México para ciência e tecnologia poderá sofrer uma grande queda em 2004. O anúncio feito pelo governo mexicano de que o orçamento do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt), principal agência de fomento à pesquisa do país, terá uma diminuição de 10% em relação a 2003 não apenas mereceu críticas da comunidade científica como também poderá impedir que as ousadas metas estipuladas em 2002 sejam cumpridas. 

O orçamento do Conacyt para 2003 ficou em R$ 1,75 bilhão, o que corresponde a 0,4% do produto interno bruto mexicano. O plano traçado pelo órgão federal previa chegar, em 2016, a mais de 2% do PIB, quintuplicando os valores atuais. Até 2006, a meta era chegar ao dobro.

A reforma fiscal é a principal vilã da história, segundo informou Wilfrido Rico, sub-diretor de desenho estatístico do Conacyt à Agência FAPESP. Como a proposta enviada ao Congresso Nacional do México pelo governo mexicano não foi aprovada, a diminuição no orçamento terá que ser feita em todas as áreas governamentais. O corte nas verbas para 2004, que ainda não está totalmente definido, provocou um grande impacto dentro da própria agência de fomento federal mexicana.

A direção do Conacyt pretende impedir que o orçamento de 2004 seja menor que o de 2003. Caso a redução seja inevitável, algumas estratégias serão discutidas, como a de priorizar o investimento em áreas específicas, ainda não definidas. 

O corte orçamentário terá que ser votado pelo próprio Congresso até o fim do ano. Segundo disse Júlio Córdova, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, ao serviço de notícias SciDev.Net, dificilmente a casa vai aceitar uma redução orçamentária para o setor. O governo, entretanto, afirma que não há como não cortar.

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - O orçamento do México para ciência e tecnologia poderá sofrer uma grande queda em 2004. O anúncio feito pelo governo mexicano de que o orçamento do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt), principal agência de fomento à pesquisa do país, terá uma diminuição de 10% em relação a 2003 não apenas mereceu críticas da comunidade científica como também poderá impedir que as ousadas metas estipuladas em 2002 sejam cumpridas. 
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O orçamento do Conacyt para 2003 ficou em R$ 1,75 bilhão, o que corresponde a 0,4% do produto interno bruto mexicano. O plano traçado pelo órgão federal previa chegar, em 2016, a mais de 2% do PIB, quintuplicando os valores atuais. Até 2006, a meta era chegar ao dobro.
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A reforma fiscal é a principal vilã da história, segundo informou Wilfrido Rico, sub-diretor de desenho estatístico do Conacyt à <b>Agência FAPESP</b>. Como a proposta enviada ao Congresso Nacional do México pelo governo mexicano não foi aprovada, a diminuição no orçamento terá que ser feita em todas as áreas governamentais. O corte nas verbas para 2004, que ainda não está totalmente definido, provocou um grande impacto dentro da própria agência de fomento federal mexicana.
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A direção do Conacyt pretende impedir que o orçamento de 2004 seja menor que o de 2003. Caso a redução seja inevitável, algumas estratégias serão discutidas, como a de priorizar o investimento em áreas específicas, ainda não definidas. 
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O corte orçamentário terá que ser votado pelo próprio Congresso até o fim do ano. Segundo disse Júlio Córdova, presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, ao serviço de notícias <i>SciDev.Net</i>, dificilmente a casa vai aceitar uma redução orçamentária para o setor. O governo, entretanto, afirma que não há como não cortar. 
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