Foto feita na época das escavações, há mais de 70 anos (foto:Museu Field)
Museu Field, dos EUA, anuncia que irá reunir em catálogo digital inédito os 100 mil artefatos espalhados pelo mundo escavados entre 1923 e 1933 na histórica cidade de Kish, no Iraque. O trabalho será feito em árabe e em inglês
Museu Field, dos EUA, anuncia que irá reunir em catálogo digital inédito os 100 mil artefatos espalhados pelo mundo escavados entre 1923 e 1933 na histórica cidade de Kish, no Iraque. O trabalho será feito em árabe e em inglês
Foto feita na época das escavações, há mais de 70 anos (foto:Museu Field)
O material atualmente está dividido principalmente entre três instituições. Enquanto parte dos artefatos retirados pelos arqueólogos há mais de 70 anos se encontra no próprio Museu Field, o restante está na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e no Museu de Bagdá.
O catálogo digital será feito em árabe e inglês. Desde 1990, as escavações em Kish foram interrompidas por causa dos conflitos na área. A atual situação de instabilidade também deve prejudicar a montagem da parte iraquiana do catálogo.
O documento final, em formato eletrônico, deverá listar mais de 100 mil artefatos. Quando estiver pronto, esse banco de dados deverá estar disponível na internet. A partir dos objetos será possível fazer uma completa reconstituição da cidade há cinco mil anos.
Os arqueólogos que estudam as grandes civilizações da antiga Ásia apontam a falta de conhecimento sobre a cidade mesopotâmica como uma das grandes lacunas científicas que ainda precisam ser preenchidas. Agora, com a reunião de potes, ferramentas de pedras, esculturas, tábuas cuneiformes e demais objetos poderá ser mais fácil olhar para o passado. É de Kish, por exemplo, um dos mais antigos registros de transporte sobre rodas de toda a humanidade.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.