Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature
Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature
Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature
Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature
João Braga, coordenador-geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), faz parte da equipe de cientistas do Hete, sendo também responsável pela montagem e operação da estação do satélite que fica na unidade do Instituto em Natal (RN).
Na edição de 6 de outubro da revista Nature, a equipe que investiga os dados do satélite publicou um artigo sobre a descoberta, que pode ser considerada um marco no estudo de explosões (bursts) de raios gama. O trabalho mereceu a capa da edição.
"Os bursts longos de raios gama são explosões relacionadas à morte de grandes estrelas e estão associados a supernovas energéticas. Os de curta duração, no entanto, são misteriosos; estamos falando de um dos fenômenos que mais desafiam os astrofísicos", disse Braga, em comunicado do Inpe.
O artigo publicado relata a descoberta da primeira explosão cósmica de raios gama curta, para o qual um brilho posterior (afterglow) foi detectado na faixa óptica. "O resultado é importante por dar suporte ao modelo teórico pelo qual esses fenômenos são produzidos por mergers [eventos de coalescência] entre duas estrelas de nêutrons ou entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro", explica Braga.
A investigação com o satélite Hete reúne instituições de pesquisa e universidades dos Estados Unidos, França e Brasil, entre outros países. Várias estações receptoras de dados estão instaladas ao longo da linha do Equador para detecção e estudo das explosões de raios gama, entre elas a do Inpe, em Natal.
Para ler o artigo completo, no site do Inpe, clique aqui.
Mais informações: www.inpe.br.
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