Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature

Registro inédito
21 de outubro de 2005

Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature

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Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature

21 de outubro de 2005

Pesquisador brasileiro participa da primeira identificação de uma explosão cósmica de raios gama de curta duração associada a uma fonte de luz visível. Descoberta ganhou capa da Nature

 

Agência FAPESP - O satélite Hete (High Energy Transient Explorer) detectou pela primeira vez uma explosão cósmica de raios gama de curta duração – menos de 2 segundos – associada a uma fonte de luz visível, fato que pode desvendar a origem desse tipo de fenômeno no universo.

João Braga, coordenador-geral de Ciências Espaciais e Atmosféricas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), faz parte da equipe de cientistas do Hete, sendo também responsável pela montagem e operação da estação do satélite que fica na unidade do Instituto em Natal (RN).

Na edição de 6 de outubro da revista Nature, a equipe que investiga os dados do satélite publicou um artigo sobre a descoberta, que pode ser considerada um marco no estudo de explosões (bursts) de raios gama. O trabalho mereceu a capa da edição.

"Os bursts longos de raios gama são explosões relacionadas à morte de grandes estrelas e estão associados a supernovas energéticas. Os de curta duração, no entanto, são misteriosos; estamos falando de um dos fenômenos que mais desafiam os astrofísicos", disse Braga, em comunicado do Inpe.

O artigo publicado relata a descoberta da primeira explosão cósmica de raios gama curta, para o qual um brilho posterior (afterglow) foi detectado na faixa óptica. "O resultado é importante por dar suporte ao modelo teórico pelo qual esses fenômenos são produzidos por mergers [eventos de coalescência] entre duas estrelas de nêutrons ou entre uma estrela de nêutrons e um buraco negro", explica Braga.

A investigação com o satélite Hete reúne instituições de pesquisa e universidades dos Estados Unidos, França e Brasil, entre outros países. Várias estações receptoras de dados estão instaladas ao longo da linha do Equador para detecção e estudo das explosões de raios gama, entre elas a do Inpe, em Natal.

Para ler o artigo completo, no site do Inpe, clique aqui.

Mais informações: www.inpe.br.


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