Livro da Copea reúne sete mesas-redondas sobre um tema bem atual: a reforma do ensino superior brasileiro
Livro organizado pela Coordenação de Programas de Estudos Avançados da UFRJ reúne sete mesas-redondas sobre um tema bem atual: a reforma do ensino superior brasileiro
Livro organizado pela Coordenação de Programas de Estudos Avançados da UFRJ reúne sete mesas-redondas sobre um tema bem atual: a reforma do ensino superior brasileiro
Livro da Copea reúne sete mesas-redondas sobre um tema bem atual: a reforma do ensino superior brasileiro
Essa é a síntese do livro Repensando a Universidade, organizado pelo professor H. Moysés Nussenzveig e editada pela Coordenação de Programas de Estudos Avançados (Copea) da Universidade Federal do Rio de Janeiro em conjunto com a Editora UFRJ.
Todo o material do livro é fruto de sete mesas-redondas organizadas pelo Copea em 1998. Apesar da distância temporal entre os eventos e a publicação das discussões, o livro demonstra que o amadurecimento do processo reformista da educação superior é cada vez maior.
"Universidades públicas de qualidade servem aos interesses mais elevados e permanentes da nação. Não podem estar atreladas a interesses passageiros de cada governo, nem de partidos políticos, nem de determinadas empresas, nem de corporações profissionais de qualquer natureza. Conforme destacou o matemático Laurent Schwartz, não há exemplo de país desenvolvido com universidade subdesenvolvida."
O parágrafo acima, parte do Manifesto de Angra – a reunião realizada no litoral sul do Rio de Janeiro em maio de 1998 é que deu origem a idéia das mesas-redondas no final daquele mesmo ano –, faz parte da introdução do livro agora publicado. Ao todo, 27 representantes do ensino superior brasileiro, incluindo vários reitores, assinaram o documento.
Segundo as discussões do Copea, outro ponto fundamental para qualquer tipo de reforma é a manutenção do ensino superior gratuito. Segundo o livro, esse é um investimento que sempre vale a pena fazer. "Mesmo nos Estados Unidos, ao contrário do que se propala, 80% dos jovens matriculados no ensino superior estudam em instituições públicas. Além disso, nas melhores instituições privadas, a pesquisa básica é sustentada pelo governo", disseram os autores.
Mais informações: www.editora.ufrj.br
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