Descobertas feitas na Guatemala revelam indícios de que o chamado período clássico da antiga civilização foi maior do que se imaginava até agora (foto: divulgação)
Descobertas feitas na Guatemala, anunciadas por pesquisadores norte-americanos, revelam indícios de que o chamado período clássico da antiga civilização foi maior do que se imaginava até agora
Descobertas feitas na Guatemala, anunciadas por pesquisadores norte-americanos, revelam indícios de que o chamado período clássico da antiga civilização foi maior do que se imaginava até agora
Descobertas feitas na Guatemala revelam indícios de que o chamado período clássico da antiga civilização foi maior do que se imaginava até agora (foto: divulgação)
Com as descobertas realizadas nos primeiros meses de 2004, na cidade de Cival, na Guatemala, a linha do tempo do povo maia poderá ser reescrita. As escavações realizadas na conhecida pirâmide da cidade encontraram máscaras usadas em rituais que mostram que a cidade já vivia na chamada fase clássica no ano 150.
Várias outras evidências, também reveladas pela equipe do arqueólogo Francisco Estrada-Bell, da Universidade de Vanderbilt, estão ajudando a reescrever essa transição do período preclássico – mais rural – para o clássico. Os pesquisadores estão praticamente convencidos de que a cidade de Cival, próxima a Belize e ao Mar do Caribe, foi um dos primeiros centros urbanos da fase de ouro dos maias. Esse império teve a sua derrocada no início dos 1500, logo depois da chegada dos espanhóis.
A temporada de 2004 de escavações na Guatemala também deu bons frutos para outras equipes arqueológicas. Na cidade de Waka, localizada próxima a fronteira com a região mexicana de Chiapas, a equipe dirigida por David Freidel, da Universidade Metodista do Sul, também dos Estados Unidos, teve uma surpresa.
Uma rara descoberta de uma tumba de uma rainha maia foi localizada dentro do palácio real da cidade. O esqueleto real, de mais de 1,2 mil anos, foi encontrado sobre uma plataforma de pedra, rodeado de jóias. Segundo disse Freidel ao jornal The New York Times, a descoberta foi inusitada porque, normalmente, tumbas de reis e rainhas estão associadas a pirâmides e não a palácios.
Painéis inéditos da arte real maia, em alto relevo, também foram descobertos nos últimos meses, por arqueólogos que estavam na cidade de Cancuén, próxima à divisa com Honduras. Os paínéis descobertos agora foram considerados pelos especialistas como um dos principais exemplares da arte maia encontrados até hoje.
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