Rede Geoma ganha diretoria

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Agência FAPESP* –Por Eduardo Geraque

Agência FAPESP - Com a entrada da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma), agora em 2004, nas ações do Plano Plurianual do Governo Federal, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) resolveu criar um conselho diretor para gerenciar o programa. Esse ano, serão destinados R$ 670 mil para as diferentes linhas de pesquisa da rede, que foi criada em 1999.

Os nove conselheiros foram empossados na sexta-feira (13/8), em cerimônia realizada na sede do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Entre as atribuições do novo grupo de gestores está a aprovação dos principais objetivos que devem ser alcançados pelos projetos da rede. Outro item da lista é direcionar e apoiar novas políticas públicas para a região amazônica. 

Para Ima Vieira, vice-diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, o conhecimento gerado por redes como a Geoma forma um conjunto de ferramentas essenciais para a conservação do ecossistema da Amazônia. "É preciso que seja criado um fluxo a partir da geração do conhecimento científico amazônico. Essas informações devem chegar aos atores principais", disse a pesquisadora à Agência FAPESP.

No caso específico da Rede Geoma, os dados produzidos por esse grupo de pesquisadores em 2003, pela primeira vez na história, permitiram que as atividades ilegais fossem interligadas. Percebeu-se, por exemplo, que o tráfico de madeira, a grilagem de terras, o desmatamento e o trabalho escravo não são processos desconexos no meio da floresta. Uma das regiões mais críticas, segundo esses dados, é a da Terra do Meio, no Pará.

O conselho da Rede Geoma tem como presidente Cylon Gonçalves (secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT), como coordenador Peter Toledo (diretor do Museu Goeldi) e como vice-coordenador Gilberto Câmara (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os demais cargos são ocupados por diretores de institutos de pesquisa ligados à Amazônia e por representantes do MCT.

<b>Por Eduardo Geraque</b>
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<b>Agência FAPESP</b> - Com a entrada da Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma), agora em 2004, nas ações do Plano Plurianual do Governo Federal, o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) resolveu criar um conselho diretor para gerenciar o programa. Esse ano, serão destinados R$ 670 mil para as diferentes linhas de pesquisa da rede, que foi criada em 1999.
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Os nove conselheiros foram empossados na sexta-feira (13/8), em cerimônia realizada na sede do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Entre as atribuições do novo grupo de gestores está a aprovação dos principais objetivos que devem ser alcançados pelos projetos da rede. Outro item da lista é direcionar e apoiar novas políticas públicas para a região amazônica. 
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Para Ima Vieira, vice-diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, o conhecimento gerado por redes como a Geoma forma um conjunto de ferramentas essenciais para a conservação do ecossistema da Amazônia. "É preciso que seja criado um fluxo a partir da geração do conhecimento científico amazônico. Essas informações devem chegar aos atores principais", disse a pesquisadora à <b>Agência FAPESP</b>.
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No caso específico da Rede Geoma, os dados produzidos por esse grupo de pesquisadores em 2003, pela primeira vez na história, permitiram que as atividades ilegais fossem interligadas. Percebeu-se, por exemplo, que o tráfico de madeira, a grilagem de terras, o desmatamento e o trabalho escravo não são processos desconexos no meio da floresta. Uma das regiões mais críticas, segundo esses dados, é a da Terra do Meio, no Pará.
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O conselho da Rede Geoma tem como presidente Cylon Gonçalves (secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCT), como coordenador Peter Toledo (diretor do Museu Goeldi) e como vice-coordenador Gilberto Câmara (do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os demais cargos são ocupados por diretores de institutos de pesquisa ligados à Amazônia e por representantes do MCT.
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