Cerimônia em Brasília, nesta quinta (14), marca o lançamento da rede de tecnologia social, que vem sendo preparada pelo MCT há um ano. A iniciativa nasce com a participação de 50 instituições
Cerimônia em Brasília, nesta quinta (14), marca o lançamento da rede de tecnologia social, que vem sendo preparada pelo MCT há um ano. A iniciativa nasce com a participação de 50 instituições
A idéia da construção da RTS surgiu da constatação de que as peculiaridades das comunidades brasileiras não anulavam o caráter geral dos problemas sociais. Por conta disso, seus idealizadores resolveram ampliar as experiências bem-sucedidas, democratizando o acesso aos processos tecnológicos desenvolvidos e divulgando os resultados alcançados. A rede vai contar com instituições governamentais e não-governamentais.
Segundo o MCT, um dos exemplos que poderá ser difundido pela rede é o do Sistema Barraginhas, desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo. Criado para captar água superficial de chuva do Semi-Árido ou recuperar áreas degradadas de Cerrado, esse sistema consiste na construção de pequenas barragens dispersas nas pastagens e lavouras. Dessa forma, o impacto das enxurradas é menor.
As tecnologias obtidas deverão ser avaliadas por um comitê coordenador da Rede, que reúne 13 entidades públicas, privadas e organizações não-governamentais. A lista é a seguinte: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), responsável pela divulgação da rede; Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT); Fundação Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Petrobras; Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong); Instituto Ethos; Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras; Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) e Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).
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