Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, em Bauru, recebe parecer favorável do governo federal para certificação como hospital de ensino (ilust.: Centrinho)
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, em Bauru, recebe parecer favorável do governo federal para certificação como hospital de ensino
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, em Bauru, recebe parecer favorável do governo federal para certificação como hospital de ensino
Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, em Bauru, recebe parecer favorável do governo federal para certificação como hospital de ensino (ilust.: Centrinho)
Agência FAPESP - O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centrinho) da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru, acaba de ser credenciado pelos Ministérios da Educação e da Saúde para atuar como hospital de ensino. Apesar de atuar nesse campo desde sua fundação, em 1967, a instituição ainda não era reconhecida oficialmente como unidade educacional.
O Centrinho é valorizado no Brasil e no mundo por sua atuação, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), no tratamento especializado de anomalias congênitas craniofaciais. Com a nova qualificação, dada no final de dezembro, o hospital poderá negociar novas modalidades de convênio com o SUS, garantindo uma verba fixa.
De acordo com o superintendente do Centrinho, José Alberto de Souza Freitas, o credenciamento envolve a elaboração de contratos que possibilitem novos investimentos nas áreas de ensino e pesquisa, a partir de compromissos estabelecidos em relação à prestação de serviços do sistema de saúde.
"Com base nas metas de qualidade, de produção científica e de formação de pessoal, o credenciamento permite que os recursos de manutenção da instituição passem a ser mensais, incluindo os valores previstos para modernização de equipamentos, laboratórios e novos programas", disse Souza Freitas à Agência FAPESP. "O contrato prevê a quantia fixa de R$ 3,5 milhões por mês para o Centrinho, independente do número de consultas que serão oferecidas."
Com isso, o hospital, que já oferece residência médica em otorrinolaringologia, poderá ampliar a atuação nessa área com outras especializações, além de estabelecer novas parcerias com diferentes instituições de ensino de modo a ampliar os atendimentos.
A notícia chegou ao Centrinho por meio de um ofício (MS/MEC 53/2004) datado de 21 de dezembro de 2004, que valida a certificação por um período de dois anos. O hospital recebeu o ofício após atender critérios como dispor de cursos de pós-graduação reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e abrigar programas de residência médica regularmente credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
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