Unicamp cria Índice Brasil de Inovação, com relação das empresas da indústria de transformação mais inovadoras no país

Ranking da inovação brasileira
29 de novembro de 2006

Unicamp cria Índice Brasil de Inovação, com relação das empresas da indústria de transformação mais inovadoras no país. Resultados serão divulgados no primeiro trimestre de 2007

Ranking da inovação brasileira

Unicamp cria Índice Brasil de Inovação, com relação das empresas da indústria de transformação mais inovadoras no país. Resultados serão divulgados no primeiro trimestre de 2007

29 de novembro de 2006

Unicamp cria Índice Brasil de Inovação, com relação das empresas da indústria de transformação mais inovadoras no país

 

Por Thiago Romero

Agência FAPESP - Com o objetivo de medir e avaliar o desempenho das empresas brasileiras em inovação tecnológica, o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e o Instituto de Geociências (IGE), ambos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a revista Inovação Uniemp, criaram o Índice Brasil de Inovação (IBI).

A proposta é divulgar, no primeiro trimestre de 2007, um ranking com as empresas da indústria de transformação que mais inovam no país. "Essa é uma iniciativa inédita que indicará a capacidade inovativa da indústria brasileira. É importante tanto para a própria imagem da empresa, no sentido de conquistar novos mercados, quanto para a idealização de políticas nacionais de inovação", disse André Tosi Furtado, coordenador do trabalho e professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica do IGE, à Agência FAPESP.

A indústria de transformação envolve 22 setores industriais. "Trata-se de praticamente toda a indústria nacional, com exceção das empresas de extração mineral", explica Furtado. O índice será produzido com base em informações sistematizadas pela Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para participar, as empresas precisam apenas solicitar ao IBGE o questionário da Pintec já preenchido e enviá-lo à equipe do IBI. As informações serão mantidas em sigilo e complementadas com dados sobre patenteamento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).


Grau inovador

Com base nas respostas do questionário, a metodologia do índice terá duas dimensões: o Indicador Agregado de Esforço (IAE), que inclui gastos com produtos ou processos inovadores e investimentos em recursos humanos qualificados; e o Indicador Agregado de Resultado (IAR), que engloba as patentes depositadas e os impactos econômicos da inovação na comercialização de produtos.

Furtado explica que cada um dos 22 setores industriais já possui uma taxa média de inovação. Os pesquisadores irão cruzar os dados das empresas sobre as duas dimensões (IAE e IAR) para comparar os resultados com a média de seus respectivos setores.

"No final, teremos uma razão entre o grau de inovação da empresa frente à taxa média do setor. Esse indicador beneficiará a própria empresa, uma vez que ela conhecerá sua posição final em relação a seus principais concorrentes", conta.

Segundo Furtado, existiam no país em 2003 pouco mais de 80 mil empresas da indústria de transformação com dez ou mais empregados, sendo que cerca de 10 mil responderam ao questionário da Pintec.

As empresas interessadas em participar do Índice Brasil de Inovação devem preencher um formulário de adesão na página www.labjor.unicamp.br/ibi. A data-limite para as inscrições termina no dia 15 de dezembro.


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