Ipea fará mapeamento da inovação industrial em 80 mil empresas brasileiras de diversos setores. Pesquisa, com duração de dois anos, investigará como as firmas preparam funcionários e seu sistema de produção para inovar
Ipea fará mapeamento da inovação industrial em 80 mil empresas brasileiras de diversos setores. Pesquisa, com duração de dois anos, investigará como as firmas preparam funcionários e seu sistema de produção para inovar
O estudo "Determinantes da acumulação de conhecimento para inovação tecnológica nos setores industriais no Brasil: uma avaliação direcionada para formulação de políticas públicas" será feito em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O mapeamento, que deverá durar dois anos, investigará como as empresas preparam funcionários e seu sistema de produção a fim de alcançar inovações. Um dos objetivos é fornecer subsídios para que os formuladores de políticas públicas possam aprofundar o desenho das ações de incentivo à inovação.
Os setores inicialmente contemplados são a indústria automotiva e de couro-calçados, higiene pessoal-perfumaria, madeira-móveis e plásticos, têxtil-confecções, bens de capital tecnologias de informação e comunicação, saúde, energia, sistema agroindustrial e defesa.
Os pesquisadores pretendem identificar padrões de agregação setorial voltados para a formulação de políticas públicas. O estudo dá continuidade ao projeto "Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras", publicado em livro pelo Ipea.
A pesquisa considerará características específicas das 80 mil firmas industriais com mais de 10 pessoas ocupadas, que empregam 6 milhões de trabalhadores e gastam cerca de US$ 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento.
Mais informações: www.ipea.gov.br.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.