R$ 57 milhões para pesquisas em saúde
13 de setembro de 2004

MCT e Ministério da Saúde firmam parceria para fomento a projetos como o incentivo ao uso de células-tronco do próprio paciente para tratamento de doenças cardíacas

R$ 57 milhões para pesquisas em saúde

MCT e Ministério da Saúde firmam parceria para fomento a projetos como o incentivo ao uso de células-tronco do próprio paciente para tratamento de doenças cardíacas

13 de setembro de 2004

 

Agência FAPESP - Os ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Saúde firmaram na quinta-feira (9/9) uma parceria que deverá destinar R$ 57 milhões para o desenvolvimento do Programa de Fomento à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde.

Segundo o MCT, os recursos deverão ser integralmente desembolsados ainda em 2004 e poderão incentivar 350 projetos de pesquisa com possibilidades de melhorar as condições de saúde da população brasileira.

Do total a ser investido, R$ 29 milhões serão geridos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 29 milhões pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – ambas instituições vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) –, que disponibilizarão os recursos por meio de chamadas públicas, encomendas e cartas-convite, entre outros mecanismos.

"A integração das ações do Governo no universo da ciência, da tecnologia e da inovação é fundamental", disse Eduardo Campos, ministro da C&T, que assinou o acordo junto com o titular da pasta da Saúde, Humberto Costa.

Entre as propostas que integram o Programa de Fomento à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde está o incentivo aos projetos do Pesquisa para o SUS, cujo objetivo é apoiar a realização de pesquisas em saúde em todos os estados brasileiros.

Foram selecionadas sete áreas temáticas: violência, acidentes e trauma; alimentação e nutrição; sistemas e políticas de saúde – qualidade e humanização do SUS; mortalidade materna e morbimortalidade natal; saúde bucal e arboviroses, hantaviroses e outras roboviroses.

"O montante liberado envolve um recurso expressivo. Poderemos fazer investimento em questões avançadas como a utilização de células-tronco em cardiologia e a produção de vacinas, medicamentos e hemoderivados", disse Costa.

Um dos destaques do acordo é o incentivo para um ensaio multicêntrico – realizado simultaneamente por diversas instituições de pesquisa – sobre o uso de células-tronco do próprio paciente para tratamento de doenças cardíacas. O ensaio deverá consumir R$ 5 milhões.

Serão estimulados, ainda, projetos tecnológicos que pretendem levar à auto-suficiência na produção de alguns tipos de vacinas e kits de diagnósticos de doenças.


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