Projeto pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo (foto: Petrobras)
Projeto liderado pela Petrobras pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo. Os laboratórios serão instalados em universidades em São Paulo, Brasília, Pará e Rio Grande do Sul
Projeto liderado pela Petrobras pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo. Os laboratórios serão instalados em universidades em São Paulo, Brasília, Pará e Rio Grande do Sul
Projeto pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo (foto: Petrobras)
O objetivo da rede é tornar a exploração dos recursos naturais brasileiros mais eficiente. A iniciativa é resultado da parceria entre a Petrobras, os ministérios de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, a Companhia Vale do Rio Doce, a Universidade de São Paulo (USP) e as universidades Federais de Brasília (UnB), Pará e Rio Grande do Sul.
Em termos científicos, as expectativas também são promissoras. A Rede GeoChronos pretende principalmente aprofundar o conhecimento no Brasil da geocronologia – que estuda a idade de rochas e eventos geológicos – e da geologia de isótopos – ramo da geologia que estuda a composição isotópica de metais contidos nas rochas e minerais para obter informações sobre sua origem e natureza.
Atualmente, apesar de o país ser um dos líderes nos estudos petrolíferos na América Latina, diversos testes são encomendados para laboratórios de países como Austrália, Estados Unidos e Canadá.
A UnB, que será a sede da rede, deverá inaugurar o seu laboratório em dezembro de 2005. O novo prédio do Centro de Estudos Geodinâmicos e Ambientais, em construção entre a Faculdade de Ciências da Saúde e o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes, será equipado com um espectômetro de massa de fonte de plasma e sondas a laser.
Em São Paulo, a rede funcionará na Universidade de São Paulo. Segundo informou Colombo Tassinari, professor do Instituto de Geociências (IG) da USP, ao site ComCiencia (www.comciencia.br), serão investidos US$ 3 milhões no Laboratório de Geocronologia por Microssonda Iônica de Alta Resolução. Os recursos serão da Petrobras, FAPESP e Finep. O laboratório deverá ser inaugurado em 2006.
As universidades federais do Pará e do Rio Grande do Sul, que também fazem parte da rede, deverão receber laboratórios equipados com espectrômetro de massa a laser com fonte de plasma idênticos ao que será instalado em Brasília. A programação prevê também para o fim de 2005 a inauguração desses dois centros.
A Agência FAPESP licencia notícias via Creative Commons (CC-BY-NC-ND) para que possam ser republicadas gratuitamente e de forma simples por outros veículos digitais ou impressos. A Agência FAPESP deve ser creditada como a fonte do conteúdo que está sendo republicado e o nome do repórter (quando houver) deve ser atribuído. O uso do botão HMTL abaixo permite o atendimento a essas normas, detalhadas na Política de Republicação Digital FAPESP.