Projeto pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo (foto: Petrobras)

R$ 20 milhões para Rede GeoChronos
29 de dezembro de 2004

Projeto liderado pela Petrobras pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo. Os laboratórios serão instalados em universidades em São Paulo, Brasília, Pará e Rio Grande do Sul

R$ 20 milhões para Rede GeoChronos

Projeto liderado pela Petrobras pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo. Os laboratórios serão instalados em universidades em São Paulo, Brasília, Pará e Rio Grande do Sul

29 de dezembro de 2004

Projeto pretende instalar uma das maiores redes de estudos sobre petróleo no mundo (foto: Petrobras)

 

Agência FAPESP - A partir do final de 2005, o Brasil deverá começar a abrigar quatro importantes centros de estudos nas áreas de geologia do petróleo, que formarão uma das maiores redes de geociências do mundo. Com investimentos estimados em R$ 20 milhões, a Rede GeoChronos terá laboratórios nos estados de São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul e em Brasília.

O objetivo da rede é tornar a exploração dos recursos naturais brasileiros mais eficiente. A iniciativa é resultado da parceria entre a Petrobras, os ministérios de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, a Companhia Vale do Rio Doce, a Universidade de São Paulo (USP) e as universidades Federais de Brasília (UnB), Pará e Rio Grande do Sul.

Em termos científicos, as expectativas também são promissoras. A Rede GeoChronos pretende principalmente aprofundar o conhecimento no Brasil da geocronologia – que estuda a idade de rochas e eventos geológicos – e da geologia de isótopos – ramo da geologia que estuda a composição isotópica de metais contidos nas rochas e minerais para obter informações sobre sua origem e natureza.

Atualmente, apesar de o país ser um dos líderes nos estudos petrolíferos na América Latina, diversos testes são encomendados para laboratórios de países como Austrália, Estados Unidos e Canadá.

A UnB, que será a sede da rede, deverá inaugurar o seu laboratório em dezembro de 2005. O novo prédio do Centro de Estudos Geodinâmicos e Ambientais, em construção entre a Faculdade de Ciências da Saúde e o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes, será equipado com um espectômetro de massa de fonte de plasma e sondas a laser.

Em São Paulo, a rede funcionará na Universidade de São Paulo. Segundo informou Colombo Tassinari, professor do Instituto de Geociências (IG) da USP, ao site ComCiencia (www.comciencia.br), serão investidos US$ 3 milhões no Laboratório de Geocronologia por Microssonda Iônica de Alta Resolução. Os recursos serão da Petrobras, FAPESP e Finep. O laboratório deverá ser inaugurado em 2006.

As universidades federais do Pará e do Rio Grande do Sul, que também fazem parte da rede, deverão receber laboratórios equipados com espectrômetro de massa a laser com fonte de plasma idênticos ao que será instalado em Brasília. A programação prevê também para o fim de 2005 a inauguração desses dois centros.


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