Nicolelis, um dos idealizadores do instituto em Natal (foto: Duke University)

R$ 2 mi para o Instituto Internacional de Neurociências em Natal
19 de setembro de 2003

MCT e Capes/MEC aprovam verba para centro de excelência na pesquisa de circuitos neurais, que tem à frente Miguel Nicolelis, Sidarta Ribeiro e Claúdio Mello, renomados cientistas brasileiros que trabalham nos EUA

R$ 2 mi para o Instituto Internacional de Neurociências em Natal

MCT e Capes/MEC aprovam verba para centro de excelência na pesquisa de circuitos neurais, que tem à frente Miguel Nicolelis, Sidarta Ribeiro e Claúdio Mello, renomados cientistas brasileiros que trabalham nos EUA

19 de setembro de 2003

Nicolelis, um dos idealizadores do instituto em Natal (foto: Duke University)

 

Agência FAPESP - O Instituto Internacional de Neurociências em Natal está mais próximo de se tornar realidade. A Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e a Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) assinaram na sexta-feira (19/9) um protocolo de intenções que visa a criação do centro de pesquisa.

Pelo acordo, o MCT entra com R$ 1 milhão e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação (Capes/MEC), participa com igual valor. As informações são do MCT.

A criação do Instituto Internacional de Neurociências, que ficará na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), traz à frente três renomados neurocientistas brasileiros que trabalham atualmente nos Estados Unidos: Miguel Nicolelis e Sidarta Ribeiro, da Duke University; e Claúdio Mello, da Oregon Health and Science University.

O objetivo do projeto é viabilizar o retorno de outros cientistas brasileiros que trabalham no exterior nessa área, além de agregar pesquisadores já em atividade na UFRN, inclusive do grupo de primatologia, essencial ao desenvolvimento das pesquisas no campo da neurociência.

Os organizadores pretendem, fazer do instituto um centro de excelência mundial na pesquisa de circuitos neurais. Deverá ser montado também um museu do cérebro e, inicialmente, dois relevantes projetos sociais.

O primeiro é a construção de uma escola modelo para integrar as comunidades locais, atraindo estudantes e professores do ensino fundamental e médio para a prática da ciência. O outro é um centro de saúde mental de referência, por meio do qual será possível prestar assistência nessa área, bem como fazer pesquisas clínicas, estudando o desenvolvimento neurocognitivo das crianças que irão freqüentar a escola modelo. Com isso, os organizadores esperam desenvolver novos métodos de terapia para a reabilitação de pacientes com deficiências neurológicas.


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