Instituição paraense ligada ao MCT acaba de assinar um convênio com a Companhia Vale do Rio Doce para modernização de suas instalações, que não passam por reformas importantes desde os anos 80
Instituição paraense ligada ao MCT acaba de assinar um convênio com a Companhia Vale do Rio Doce para modernização de suas instalações, que não passam por reformas importantes desde os anos 80
Nos anos 80, as investigações científicas realizadas no interior do Pará revelaram resultados importantes sobre a vida pré-colombiana. Vestígios de povos caçadores-coletores, datados de 9 mil anos atrás, foram encontrados na área. Mas também foi nessa década que ocorreu a última reforma significativa no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, o mais antigo no Brasil.
Segundo a direção do instituto paraense, também na década de 80 os recursos investidos nas reformulações vieram da Companhia Vale do Rio Doce. Além da melhoria em infra-estrutura, as verbas do novo acordo também poderão ser usadas em programas científicos. Ações de educação ambiental também fazem parte do planejamento.
Enquanto o parque, localizado em plena zona urbana de Belém, recebe 300 mil visitantes por ano, incluindo 45 mil estudantes, os laboratórios do Goeldi são testemunhas de importantes pesquisas sobre o ambiente amazônico. Nas alamedas do parque, os turistas podem ver em plena cidade plantas e animais típicos da floresta amazônica.
Apesar do acordo, os dirigentes do museu ainda procuram por novas parcerias. Eles afirmam que o orçamento previsto para o Goeldi dentro do MCT está muito abaixo das reais necessidades do parque. Segundo Peter Toledo, diretor do instituto, apenas para a manutenção são gastos cerca de R$ 900 mil por mês.
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