Número de titulados por mil habitantes, no entanto, é menor do que no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, segundo levantamento feito pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

Quase um terço dos mestres e doutores do país reside em São Paulo
24 de abril de 2013

Número de titulados por mil habitantes, no entanto, é menor do que no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, segundo levantamento feito pelo CGEE

Quase um terço dos mestres e doutores do país reside em São Paulo

Número de titulados por mil habitantes, no entanto, é menor do que no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, segundo levantamento feito pelo CGEE

24 de abril de 2013

Número de titulados por mil habitantes, no entanto, é menor do que no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, segundo levantamento feito pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

 

Agência FAPESP – Trinta por cento dos mestres e 32,88% dos doutores brasileiros moravam no Estado de São Paulo em 2010, segundo levantamento publicado em Mestres 2012: demografia da base técnico-científica brasileira, lançado no dia 22 de abril pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

A relação entre o número de mestres e a população residente, no entanto, é maior no Distrito Federal (com 18 mestres por mil pessoas entre 25 e 65 anos), seguido pelo Rio de Janeiro (9,2 mestres por mil) e por São Paulo (7 mestres por mil).

A participação de São Paulo no total de títulos de mestrado concedidos no país caiu de 38,8% em 1996 para 29,1% em 2009, embora o número de mestrados concedidos por ano em São Paulo tenha quase triplicado nesse período, passando de 4.035 a 11.284.

De acordo com o estudo, a formação de novos mestres no país cresceu à taxa de 10,7% ao ano entre 1996 e 2009. A publicação aponta que boa parte da expansão está ligada aos programas de pós vinculados a instituições particulares, que respondiam por 22,4% dos titulados em 2009, ante 13,3% em 1996.

O livro dá continuidade a Doutores 2010: estudos da demografia de base técnico-científica brasileira, que inaugurou os trabalhos de produção de dados estatísticos sobre a formação e o emprego em nível de pós-graduação do CGEE.

Entre as instituições que participaram do estudo estão: a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação Geral de Indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O estudo foi feito a partir do cruzamento das bases de dados do ColetaCapes – 1996-2009 (Capes/MEC) e da RAIS 2009 (MTE). Os dados do Censo Demográfico 2010, recém-publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também foram utilizados na pesquisa.

Outro dado apontado é que a população de mestres e doutores é muito mais branca do que a população como um todo. Enquanto os brancos correspondiam a 47% da população residente no Brasil em 2010, entre a parcela com mestrado e doutorado a porcentagem de brancos subia para 80%. Por outro lado, enquanto os negros representavam 8% da população total, apenas 3% dos mestres e 2% dos doutores eram negros.

Além disso, embora as mulheres fossem maioria entre os mestres, a remuneração delas era muito inferior à dos homens. Entre os titulados em programas de mestrado, o número de mulheres superou o de homens em 1998 e cresceu depois disso. A sua remuneração mensal média, entretanto, era 42% menor do que a dos mestres homens.

A publicação está disponível para download em: www.cgee.org.br/publicacoes/mestres_e_doutores.php
 

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