A seta aponta a localização de uma das luas descobertas em Urano (foto: Nasa)
A partir de imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble, astrônomos norte-americanos descobrem duas minúsculas luas em órbita de Urano. A maior tem apenas 16 km de diâmetro
A partir de imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble, astrônomos norte-americanos descobrem duas minúsculas luas em órbita de Urano. A maior tem apenas 16 km de diâmetro
A seta aponta a localização de uma das luas descobertas em Urano (foto: Nasa)
As luas estão em órbita de Urano e só foram identificadas graças a imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. São tão pequenas que até mesmo enganaram a sonda Voyager 2, que contou dez pequenos satélites em órbita do planeta gasoso, em 1986. As descobertas foram anunciadas na quinta-feira (25/9), pela União Astronômica Internacional.
Os responsáveis pela identificação foram Mark Showalter e Jack Lissauer, do Centro de Pesquisas de Ames, da Nasa, a agência espacial norte-americana. As luas estão designadas temporariamente por S/2003 U1 (a maior) e S/2003 U2, até receberam nomes definitivos.
As ínfimas luas uranianas foram localizadas entre os satélites Puck e Miranda, em uma região que os astrônomos consideravam vazia até então. A primeira está a 97,7 mil quilômetros de Urano e a segunda a 74,8 mil quilômetros. Ambas levam cerca de 22 horas para concluir uma volta em torno do planeta.
Urano passa a contar agora com 24 satélites, terceiro no Sistema Solar, após Júpiter (38) e Saturno (30). A Terra tem centenas em sua órbita, mas continua com apenas um não artificial, a boa e velha Lua, única com L maiúsculo.
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