Projeto integra tecnologias computacionais para avaliar qualidade do ar de megacidades (foto: Wikimedia)

Qualidade do ar nas megacidades
19 de julho de 2010

Projeto integra tecnologias computacionais em países da América do Sul para gerar previsões e avaliar a qualidade do ar de Santiago, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro

Qualidade do ar nas megacidades

Projeto integra tecnologias computacionais em países da América do Sul para gerar previsões e avaliar a qualidade do ar de Santiago, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro

19 de julho de 2010

Projeto integra tecnologias computacionais para avaliar qualidade do ar de megacidades (foto: Wikimedia)

 

Agência FAPESP – Um projeto implementado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com instituições de pesquisa da América do Sul, integrará tecnologias computacionais do continente com o objetivo de gerar previsões e avaliar a qualidade do ar de quatro metrópoles da América do Sul: Santiago, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro.

O projeto, intitulado “Emissões, Megacidades e Clima na América do Sul” (South American Emissions, Megacities and Climate – SAEMC), foi implementado pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e pelo Centro de Ciências do Sistema Terrestre (CCST), ambos do Inpe, e pelo Centro de Modelamento Matemático da Universidade do Chile.

O SAEMC conta com o apoio do Instituto Interamericano para Pesquisas de Mudanças Climáticas (IAI), e colaboração de 13 instituições de pesquisa da América do Sul, incluindo a Universidade de São Paulo. O projeto tem ainda a participação da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), dos Estados Unidos.

Segundo o Inpe, a tecnologia utilizada para a integração de diferentes recursos computacionais, conhecida como grid computing, pode ser aplicada a projetos que envolvam a execução de modelos numéricos processados em supercomputadores e clusters situados geograficamente em locais distantes, dentro e fora do Brasil.

Pesquisadores localizados em diferentes instituições do continente que não possuem recursos de computação de alto desempenho serão importantes beneficiários e poderão em breve acessar remotamente os recursos computacionais.

As instituições de pesquisa que integram o SAEMC vêm gerando desde 2006 previsões e cenários de qualidade do ar das quatro metrópoles sul-americanas.

A primeira etapa, que envolveu o desenvolvimento das tecnologias de grade computacional e o desenvolvimento de um portal, já foi concluída. O portal será acoplado à grade computacional e estabelecerá o uso compartilhado das diversas bases computacionais.

Uma das vantagens é que ele centralizará o acesso ao sistema e permitirá a otimização dos recursos computacionais na geração de gráficos e elementos visuais. Na próxima etapa, os pesquisadores usuários da rede detalharão as necessidades de recursos e aplicativos que estarão à disposição no portal.

Mais informações: http://saemc.cmm.uchile.cl
 

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