Jorge Guimarães, da Capes, divulgou ranking da produção de trabalhos científicos que destaca crescimento de 19% em pesquisas assinadas por brasileiros de 2004 para 2005 (foto: E.Geraque)
Capes divulga ranking da produção de trabalhos científicos que destaca crescimento de 19% em pesquisas assinadas por brasileiros de 2004 para 2005. Brasil está em 17º no mundo
Capes divulga ranking da produção de trabalhos científicos que destaca crescimento de 19% em pesquisas assinadas por brasileiros de 2004 para 2005. Brasil está em 17º no mundo
Jorge Guimarães, da Capes, divulgou ranking da produção de trabalhos científicos que destaca crescimento de 19% em pesquisas assinadas por brasileiros de 2004 para 2005 (foto: E.Geraque)
Agência FAPESP - Um ranking da produção científica mundial, feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com base nos principais indicadores internacionais, mostra um crescimento de 19% entre 2004 e 2005 na publicação de artigos científicos brasileiros. Em números absolutos, o total passou de 13.313 para 15.777.
"Como entram nesse cálculo apenas revistas indexadas, com fator de impacto, a qualidade dessas publicações está assegurada", disse Jorge Guimarães, presidente da Capes, durante a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Florianópolis.
Apesar de o Brasil não ter a posição alterada no ranking no período analisado – continua na 17ª posição –, apenas dois países tiveram um crescimento maior, a China com 29% e a Índia com 21%. A explosão da produção chinesa salta aos olhos no gráfico apresentado pela Capes.
"Os chineses estão com mais revistas indexadas fora do país, algo que estamos trabalhando para que ocorra também no Brasil. Hoje, são apenas 16. Inclusive, em vários casos, acho que é melhor que determinadas áreas se concentrem em poucas revistas, para que a publicação possa ganhar peso e ter maior visibilidade no exterior", aponta Guimarães.
Outra peculiaridade brasileira é a área em que mais se publica. Ao contrário do que ocorre em outros países – e mesmo no Brasil em anos anteriores – não são mais os físicos que puxam a lista. Atualmente, a medicina vem em primeiro.
Mesmo com um crescimento considerado positivo, o próprio dirigente sabe que o país não tem conseguido vencer outro desafio, atrelado a maior produção científica. "Diferentemente de outros países, o que não estamos fazendo bem é a transformação desse conhecimento em tecnologia. A posição brasileira no ranking da produção de patentes é vexatória. Ainda não se criou uma cultura nesse sentido", disse.
Os dez mais no ranking da Capes de produção científica em números de artigos:
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