Prótese campeã

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Agência FAPESP* –Agência FAPESP - Com ajuda de materiais desenvolvidos especialmente para programas espaciais, Wojtek Czyz, da Alemanha, encerrou os Jogos Paraolímpicos de Atenas com medalhas de ouro em algumas das provas mais tradicionais do atletismo. 

Uma das próteses foi desenvolvida especialmente para suportar as exigências da prova de salto em distância. Resultado: Czyz quebrou o recorde mundial com a marca de 6,23 metros. Para saltar em Atenas, o campeão usou uma prótese feita de plástico e fibra de carbono. Nas partes mais frágeis do equipamento, onde há mais chances de ocorrer rompimentos, a prótese recebeu reforços especiais.

Para disputar as provas de 100 metros e 200 metros rasos, o atleta alemão, que perdeu parte do sua perna em um acidente, usou outra perna mecânica. Ganhou as duas, marcando respectivamente 12s51 e 26s18 – essa última também um novo recorde mundial. 

"Os 200 metros são uma maratona para mim, pois originalmente sou apenas um saltador em distância", disse logo após a conquista. No momento da corrida, como a necessidade era outra, a construção da perna mecânica seguiu um padrão diferente. O material usado precisava ser extremamente leve e os construtores optaram por uma liga de alumínio, também desenvolvida pela tecnologia espacial, que combina a resistência com o pequeno peso.

<b>Agência FAPESP</b> - Com ajuda de materiais desenvolvidos especialmente para programas espaciais, Wojtek Czyz, da Alemanha, encerrou os Jogos Paraolímpicos de Atenas com medalhas de ouro em algumas das provas mais tradicionais do atletismo. 
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Uma das próteses foi desenvolvida especialmente para suportar as exigências da prova de salto em distância. Resultado: Czyz quebrou o recorde mundial com a marca de 6,23 metros. Para saltar em Atenas, o campeão usou uma prótese feita de plástico e fibra de carbono. Nas partes mais frágeis do equipamento, onde há mais chances de ocorrer rompimentos, a prótese recebeu reforços especiais.
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Para disputar as provas de 100 metros e 200 metros rasos, o atleta alemão, que perdeu parte do sua perna em um acidente, usou outra perna mecânica. Ganhou as duas, marcando respectivamente 12s51 e 26s18 – essa última também um novo recorde mundial. 
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"Os 200 metros são uma maratona para mim, pois originalmente sou apenas um saltador em distância", disse logo após a conquista. No momento da corrida, como a necessidade era outra, a construção da perna mecânica seguiu um padrão diferente. O material usado precisava ser extremamente leve e os construtores optaram por uma liga de alumínio, também desenvolvida pela tecnologia espacial, que combina a resistência com o pequeno peso. 
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