Com apoio da FAPESP, empreendedores buscam inserir no mercado soluções tecnológicas sustentáveis para cicatrização e imobilização (Marina Trevelin e Gustavo Valio, vencedores do primeiro Desafio UFSCar / foto: Agência de Inovação UFSCar)
Com apoio da FAPESP, empreendedores buscam inserir no mercado soluções tecnológicas sustentáveis para cicatrização e imobilização
Com apoio da FAPESP, empreendedores buscam inserir no mercado soluções tecnológicas sustentáveis para cicatrização e imobilização
Com apoio da FAPESP, empreendedores buscam inserir no mercado soluções tecnológicas sustentáveis para cicatrização e imobilização (Marina Trevelin e Gustavo Valio, vencedores do primeiro Desafio UFSCar / foto: Agência de Inovação UFSCar)
Agência FAPESP – O Desafio UFSCar de Inovação e Empreendedorismo premiou dois projetos em sua primeira edição, um na categoria startup e outro na categoria licenciamento, que envolvem aplicação de materiais para a área da Saúde.
Na categoria startup, o vencedor foi Gustavo Valio, doutorando no Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar.
No caso do projeto vencedor na categoria licenciamento, venceram os pesquisadores e empreendedores Marina Trevelin e Clever Chinaglia.
Segundo a UFSCar, Valio apresentou uma solução tecnológica alternativa para o gesso ortopédico, denominada bHealed. O objetivo é melhorar a experiência dos pacientes que precisam de imobilização, além de facilitar o trabalho do profissional, eliminando a sujeira do ambiente e, praticamente, com o mesmo custo de processo. A iniciativa de Valio teve apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
Segundo Valio, o desafio foi essencial para que ele pudesse aprender sobre as diversas frentes que precisam ser trabalhadas no desenvolvimento de uma ideia ou projeto. “O Desafio UFSCar me mostrou parte do caminho que precisava ser planejada e percorrida para tirar o bHealed do papel”, disse.
Trevelin e Chinaglia fizeram um modelo de negócios para uma tecnologia desenvolvida no Laboratório de Materiais Vítreos da UFSCar e licenciada pela empresa Vetra, criada pelos dois com o objetivo de comercializar biomateriais. A empresa também tem apoio do PIPE-FAPESP.
“O nosso modelo de negócios busca fornecer uma nova geração de biomateriais para regeneração de diversos tecidos do corpo humano, como pele, osso e nervos, de uma maneira mais rápida e segura”, disse Trevelin.
Os ganhadores receberam um pacote de serviços da Amazon no valor de US$ 5 mil, além de espaço de uso no Onovolab – plataforma para o desenvolvimento de projetos inovadores, em São Carlos – por três meses, participação gratuita no programa de capacitação da Fast Track Ventures também por três meses, uma bolsa do Programa Integrado de Capacitação em Finanças oferecida pelo Sebrae e um troféu entregue pela reitora da UFSCar.
A competição de modelo de negócios da UFSCar teve como objetivo levar efetivamente à sociedade os avanços tecnológicos resultantes de estudos, pesquisas, esforços acadêmicos e empreendimentos de alunos, docentes, técnico-administrativos e participantes externos com vínculo com a universidade, por meio de atividades de capacitação, além de orientação individualizada. Os projetos vencedores foram conhecidos no evento de encerramento do Desafio UFSCar, que ocorreu no dia 7 de junho de 2018.
Mais informações: www.inovacao.ufscar.br
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