Pesquisa aceita documentos e relatos sobre a pioneira da Museologia brasileira, que serão analisados e reunidos em um banco de dados on-line (foto: divulgação)
Pesquisa aceita documentos e relatos sobre a pioneira da Museologia brasileira, que serão analisados e reunidos em um banco de dados on-line
Pesquisa aceita documentos e relatos sobre a pioneira da Museologia brasileira, que serão analisados e reunidos em um banco de dados on-line
Pesquisa aceita documentos e relatos sobre a pioneira da Museologia brasileira, que serão analisados e reunidos em um banco de dados on-line (foto: divulgação)
Agência FAPESP – Waldisa Rússio Camargo Guarnieri (1935-1990) foi uma das principais teóricas da Museologia brasileira, com contribuição fundamental para o estabelecimento da Museologia enquanto disciplina científica. Criou o primeiro curso de pós-graduação em Museologia no país, oferecido na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, e atuou na regulamentação da profissão de museólogo e na consequente do Conselho Regional de Museologia de São Paulo.
Segundo o Centro Nacional de Estudos e Documentação da Museologia (Cenedom), Rússio “redefiniu a forma de pensar a Museologia e estabeleceu critérios voltados para as questões técnicas e conceituais do campo museológico. Na perspectiva das ciências sociais, cunhou o conceito de ‘fato museal’, entendido como a profunda relação entre o homem – ser que conhece –, os objetos de sua realidade e os resultados de sua ação transformadora”.
Conduzido por Viviane Panelli Sarraf no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, o projeto de pesquisa “O legado teórico de Waldisa Rússio Camargo Guarnieri”, apoiado pela FAPESP, propõe a pesquisa, análise, sistematização e desenvolvimento de estratégias de reconhecimento da contribuição teórica e empírica da museóloga junto ao IEB.
“O principal objetivo do projeto é a sistematização da produção [de Rússio], bem como o seu impacto em diferentes contextos: regional, nacional e internacional. Como resultados, pretendemos realizar um banco de dados on-line com os documentos produzidos pela autora, além de uma publicação bilíngue sobre sua contribuição, e a criação de um grupo de pesquisa”, disse Sarraf.
Como parte do projeto, Sarraf realiza uma campanha para encontrar documentos de Rússio que possam contribuir com a pesquisa e com o banco de dados.
“Quem tiver documentos como correspondências, textos, fotografias, análises de trabalhos e manuscritos de autoria de Waldisa Rússio ou relacionados a ela, pode contribuir. Aceitamos empréstimos para digitalização do material”, disse Sarraf.
A pesquisadora também aceita relatos sobre relações profissionais ou pessoais com a museóloga e colaborações com a análise ou descrição de documentos do Fundo Waldisa Rússio do IEB-USP.
Interessados em contribuir com o projeto de pesquisa podem entrar em contato pelo e-mail projetowaldisa@gmail.com.
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