Desenvolvido por equipe do CePOF, projeto é voltado para o tratamento de lesões causadas pelo vírus HPV no colo do útero (Foto: Equipamento Cerca Device, desenvolvido pelo projeto de pesquisa/Agência USP de Inovação)
Desenvolvido por equipe do CePOF, projeto é voltado para o tratamento de lesões causadas pelo vírus HPV no colo do útero
Desenvolvido por equipe do CePOF, projeto é voltado para o tratamento de lesões causadas pelo vírus HPV no colo do útero
Desenvolvido por equipe do CePOF, projeto é voltado para o tratamento de lesões causadas pelo vírus HPV no colo do útero (Foto: Equipamento Cerca Device, desenvolvido pelo projeto de pesquisa/Agência USP de Inovação)
Agência FAPESP – O projeto “Inovações para Prevenção do Câncer de Colo de Útero”, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, sediado no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), foi vencedor da categoria Integração do prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia de 2015, informou a Agência USP de Inovação.
O projeto, liderado pela pesquisadora Natalia Inada, tem como objetivo tratar Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NICs), de baixo e alto graus, que são lesões causadas pelo vírus HPV no colo do útero de mulheres infectadas. O tratamento é feito por meio de uma técnica não invasiva chamada Terapia Fotodinâmica, que já era utilizada para o tratamento de doenças dermatológicas.
O projeto é coordenado pelo prof. Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador responsável pelo CePOF, e contou com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Saúde, de acordo com Natalia Inada.
Em 2011, Inada desenvolveu um protótipo que foi submetido à aprovação de médicos responsáveis por realizar testes clínicos. Em seguida, foram buscadas aprovações para o prosseguimento da pesquisa em diversas instituições, como, por exemplo, no Comissão Nacional de Ética em Saúde (Conep), de acordo com informações da Agência USP de Inovação.
Foi feita, então, fez uma triagem de pacientes portadoras de NICs para realização de tratamento por meio da nova técnica e acompanhamento de sua eficácia.
Após o tratamento das primeiras pacientes, que possuíam NICs de baixo grau, foram encontrados resultados positivos em cerca de 70 pacientes, todas entre 14 e 58 anos de idade. O acompanhamento dessas pacientes já dura quatro anos.
Já em 2014, Fernanda Mansano Carbinatto iniciou o seu pós-doutorado com a pesquisa intitulada “Terapia fotodinâmica no diagnóstico e tratamento da Neoplasia Intraepitelial Cervical graus II e III”, passando a integrar o projeto. Por meio de sua pesquisa, foi ampliado o tratamento clínico de pacientes portadoras de NIC de alto grau.
Em parceria com Wellington Lombardi, do Ambulatório Saúde da Mulher de Araraquara, e com Renata Belotto, do Hospital Pérola Byington em São Paulo, Carbinatto acompanha o tratamento de pacientes e auxilia no aperfeiçoamento do sistema de detecção das lesões de colo do útero por fluorescência.
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